Reflexão para o Dia de Todos os Santos
Padre Cesar Augusto dos Santos - Cidade do Vaticano
A Igreja no Brasil celebra, neste domingo, o Dia de Todos os Santos. Fomos criados à imagem do Santo, isto é, de Deus. Sendo assim nosso modo de ser e de pensar é afinado com o modo de pensar e de agir de Deus. O contrário é aberração, é antinatural. A natureza humana foi feita para receber a divina.
Quando falamos de santos, estamos tendo como referencial o Santo, por excelência, Deus. É santa aquela pessoa que amou, que fez o bem, que foi feliz. Exatamente por isso soube perdoar, interessou-se pelos demais. Podemos ter como ideário dos santos as Bem-Aventuranças. Viveram seu agir especialmente a partir dos valores apontados nesse discurso de Jesus.
Celebramos três momentos de santidade: o momento passado, o momento presente e o momento futuro.
A Santidade do tempo presente é medida pela vivência das Bem-Aventuranças. Por isso hoje é nosso dia também, dia daqueles que tem em cada uma das bem-aventuranças de Jesus os mandamentos de seu dia a dia.
Quando homenageamos alguém e o intitulamos santo, queremos reconhecer nele a ação da Graça Divina que se concretizou na configuração da imagem do Criador nessa criatura.
E nossa devoção vai muito além do que colocar flores e acender velas. Nossa devoção será imitar suas virtudes, seu testemunho de seguir Jesus Cristo.
Pouco importa a época em que tenham vivido e qual a vocação que Deus lhes tenha dado. Importa como viveram, como responderam aos chamados, como enfrentaram as dificuldades, como superaram seus próprios limites, como vivenciaram a fé, a esperança e o amor.
Fomos feitos à imagem do Santo, para sermos santos: “Sede santos porque eu sou Santo!”» (Lev 11, 44).
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