Depois do Coliseu, vez de Veneza recordar cristãos perseguidos
Eugenio Murrali - Cidade do Vaticano
"A água do Grande Canal vai se transformar no sangue dos cristãos perseguidos, para mais uma vez atrair os olhos do mundo para o drama de nossos irmãos que sofrem perseguição", afirma o diretor da Fundação de direito pontifício Ajuda à Igreja que Sofre Itália, Alessandro Monteduro, que na sexta-feira, em Roma, anunciou este evento de grande ressonância internacional.
Veneza, de fato, será “tingida” de vermelho, seus monumentos serão iluminados e até a laguna vai mudar de cor, para lembrar os muitos cristãos perseguidos.
A iniciativa de Veneza
Como parte da peregrinação juvenil diocesana para a Basílica de Nossa Senhora da Saúde, a Ajuda à Igreja que Sofre, o Patriarca de Veneza com a colaboração da Câmara Municipal de Veneza e os museus cívicos, decidiram dar um sinal forte, que ajuda o mundo a recordar os sofrimentos de muitos cristãos.
A Basílica de Santa Maria della Salute, a Ponte Rialto, a Scala Contarini del Bovolo, o Palácio Ca'Fardetti, o Palácio Ca'Rezzonico, o Palácio Ca'Pesaro, o Palácio Ca’Loredan, a Torre Civica, a Câmara Municipal e a biblioteca de Mestre, serão iluminados de vermelho, a cor do sangue que muitos irmãos derramaram e estão derramando no mundo por causa das perseguições.
Iniciativa apresentada na sexta-feira
A apresentação da iniciativa contou com a presença do diretor de AIS-Itália, Alessandro Monteduro, padre Joseph Fidelis (Nigéria), padre Antoine Safwat Tawfik Alan (Egipto), padre Robert Digal (Índia), padre David John (Paquistão), Irmã Caterina Thi Kim Sa Tran (Vietnã), testemunhas ativas do sofrimento dos cristãos no mundo.
Também participaram do encontro por telefone, a assessora para a Coesão Social da Cidade de Veneza, Simone Venturini, e o patriarca de Veneza, Dom Francesco Moraglia, que disse: "Gostaria que a peregrinação deste ano, que vê milhares de jovens como protagonistas, ajudasse a despertar a consciência para algo que atravessa a humanidade, a Igreja e o mundo cristão: o testemunho de irmãos e irmãs que não desistem. Eu acredito que é importante que estes jovens aprendam este vocabulário do realismo cristão".
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