Mais água potável para a República do Benin, graças a uma ong católica
Cidade do Vaticano
Segundo a Onu, na África subsaariana (parte do continente africano situada ao sul do Deserto do Saara, ndr) 25% da população não tem água potável em casa. Trata-se de uma região do globo com muitas áreas remotas onde não existem recursos hídricos, embora muitas ongs atuem para melhorar as possibilidades de acesso a água potável.
Construção de poços artesianos no Benin e Burkina Fasso
O grupo missionário católico “Um poço pela Vida” de Merano – do Alto Adige, nordeste da Itália – deu início este ano à realização de perfurações para criar sete poços artesianos de água potável em seis vilarejos da República do Benin e um de Burkina Fasso, todos situados em zonas particularmente desfavorecidas e distantes das principais vias de comunicação.
Trata-se de um projeto cujo custo total é de aproximadamente 175 mil euros. A mesma ong já tinha financiado oito perfurações em 2018 nos departamento de Borgou e Atacora, no Benin, três delas dotadas de um sistema fotovoltaico para bombas de torre e bombas de imersão e as restantes cinco bombas de pedal.
Atuação em campo educacional e hospitalar
Ademais, foi completada a construção de outras quatro perfurações na zona de Tenonrou, uma área rural próxima do confim com a Nigéria.
Entre outros projetos concluídos, encontra-se a instalação de duas centrais fotovoltaicas no Togo, bem como a construção de uma nova sede para a escola de formação e atualização para professores das escolas diocesanas de Natitingou e estrutura de apoio ao Hospital São Padre Pio de N’Dali, no Benin.
320 milhões de africanos ainda sem acesso a água potável
Em comum acordo com as dioceses e organizações caritativas da Igreja católica locais, o Grupo missionário de Merano promove obras e projetos em âmbito educacional, de assistência à infância, cuidados médicos, de formação profissional, de salvaguarda e recuperação ambiental, da agricultura.
Hoje, na África, 320 milhões de pessoas ainda não têm acesso a uma água que respeite os padrões de pureza e de higiene de base. Por conseguinte, a escassa qualidade da água seria responsável por 70-80% das doenças no continente, em particular, a cólera, uma das causas principais de mortalidade infantil. Mais de 20% das famílias se encontram em zonas rurais situadas a mais de uma hora de distância de uma fonte de água potável.
(L'Osservatore Romano)
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