Dia Mundial da Doença de Parkinson: terapias e esperanças
Cidade do Vaticano
Hoje, 11 de abril, Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson à luz de novas esperanças terapêuticas. Trata-se de uma doença neurodegenerativa, lenta e progressiva que envolve principalmente, as funções do controle dos movimentos e do equilíbrio, cuja primeira descrição remonta a um antigo escrito de medicina indiano do ano 5.000 A.C. e a um documento chinês de 2.500 anos atrás.
O nome da doença é ligado a James Parkinson, um cirurgião inglês que no início do século 19 foi o primeiro a descrever grande parte dos sintomas da doença em um famoso artigo “Um ensaio sobre a paralisia agitante”. No dia dedicado a esta doença, nossa atenção dirige-se às novas terapias. De fato, dados publicados recentemente, em revistas científicas revelam novos métodos não invasivos para o diagnóstico precoce em condições de compreender as diferenças entre as várias formas que a doença pode assumir. Isso permitiria a subministração de terapias cada vez mais personalizadas.
Doença em aumento
“É uma doença muito importante, a segunda doença neurodegenerativa depois da doença de Alzheimer no mundo”. Afirma a médica Anna Rita Bentivoglio, do Hospital Gemelli de Roma. Atualmente atinge aproximadamente 6 milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema. “Considerando que existe um generalizado envelhecimento da população – continua a dra. Bentivoglio - calcula-se que nos próximos vinte anos estes números possam até mesmo duplicar. Por isso é muito importante falar, manter vivo o interesse pela doença e ter esperança na pesquisa que está fazendo grandes passos para a compreensão das causas, dos mecanismos e também das terapias”.
Diagnóstico e tratamento
Segundo a médica, as novidades não são ligadas apenas ao diagnóstico precoce e aos estudos específicos, mas também à enorme importância de manter vivas as atividades físicas, relacionais e culturais. Para os doentes é fundamental “movimenta-se, ter atividades físicas específicas e atividades criativas fontes de bem-estar, como o canto e a dança, mas ainda mais importante é manter centralizadas as relações afetivas. Fazer com que os doentes sinta-se pessoas em condições de dar muito ainda, além de receber ajuda”.
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