Antônio Cardoso canta o Sínodo Pan-Amazônico
Silvonei José – Cidade do Vaticano
De acordo com o anúncio do Papa Francisco, no dia 15 de outubro de 2017, a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos irá refletir sobre o tema: Novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral e se realizará em outubro de 2019. Esses novos caminhos de evangelização devem ser elaborados para e com o povo de Deus que habita nessa região: habitantes de comunidades e zonas rurais, de cidades e grandes metrópoles, ribeirinhos, migrantes e deslocados e, especialmente, para e com os povos indígenas.
Na selva amazônica, - destaca o Documento Preparatório -, que é de vital importância para o planeta Terra, desencadeou-se uma profunda crise, devido uma prolongada intervenção humana na qual predomina a «cultura do descarte» (LS 16) e a mentalidade extrativista. A Amazônia, uma região com rica biodiversidade, é multiétnica, pluricultural e plurirreligiosa, um espelho de toda a humanidade que, em defesa da vida, exige mudanças estruturais e pessoais de todos os seres humanos, dos Estados e da Igreja.
As reflexões do Sínodo Especial superam o âmbito estritamente eclesial amazônico, por serem relevantes para a Igreja universal e para o futuro de todo o planeta.
Também para a Igreja universal é de vital importância escutar os povos indígenas e todas as comunidades que vivem na Amazônia, como os primeiros interlocutores deste Sínodo.
O cantor, compositor e evangelizador, Antônio Cardoso compôs uma música dedicada a Laudato si e ao Sínodo Pan-amazônio. Título da música Pan-Amazônia ancestral.
Antônio Cardoso contou à Rádio Vaticano como surgiu a ideia da música.
A Ir. Irene Lopes, secretária executiva REPAM-Brasil comentou a ideia da música.
Eis o texto integral da música Pan-Amazônia ancestral:
Na vazante do Rio
Todos se põem ao plantio
Pois, quando as águas subirem
Eis o maior desafio que é viver.
A colheita há de ser
Antes das águas revoltas
Pois, quando a vazante inundar
Sei onde vou aportar o meu barco.
Ribeirinhos guardiões
Da nossa casa comum
“Laudato si”
É Francisco chamando um a um.
10 mil anos de história
Pan-Amazônia ancestral
Pão de uma eucaristia
Cosmo da “Ecologia integral”.
Nem uma folha se cai
Sem a vontade do PAI
Pois na vazante da vida
CRISTO é semente de LUTA e de PAZ.
Ribeirinhos guardiões
Da nossa casa comum
“Laudato si”
É Francisco chamando um a um.
Igreja samaritana
Contra-cultura da grana
Tantas feridas abertas
No seio da floresta e a ganância.
Irmão sol, irmão lua
Irmão de todos os povos
É deus Tupã que reclama
Deus que nunca abandona a sua OBRA.
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