Fechado último hospital católico na Eritreia
Cidade do Vaticano
Fechado o último hospital católico na Eritreia. Na última sexta-feira, 5, as religiosas que administravam a instalação de Zager foram obrigadas pela polícia a abandonar o local, que teve suas portas lacradas.
As irmãs foram “instruídas” a deixar o hospital imediatamente, sendo impedidas de retirar qualquer equipamento hospitalar. O hospital prestava serviços de maternidade e assistência médica geral para o povoado de Zager, a cerca de trinta quilômetros da capital, Asmara.
O apelo dos bispos
Nas últimas semanas, 22 hospitais e clínicas católicas foram fechados. Alguns observadores leem nesta onda de apropriações uma resposta do regime de Isayas Afeworki às críticas da Igreja a seu governo.
Em suas cartas pastorais, de fato, os bispos católicos pediram profundas reformas políticas no país que, atualmente, não tem Constituição e nunca organizou eleições presidenciais e legislativas.
O governo rebateu, afirmando que os fechamentos estão de acordo com as regras introduzidas em 1995, que limitam as atividades das instituições religiosas, das escolas aos projetos agrícolas, dos hospitais à assistência aos idosos.
As consequências sobre a população
Na quinta-feira, 4 de julho, outro grupo de freiras que administrava uma unidade de saúde no sul do país foi intimado a deixar sua residência. Uma religiosa disse estar com o coração partido: "Essa ação prejudica mais as pessoas comuns do que as organizações religiosas".
(Agência Fides)
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui