Mariápolis Europeia 2019 entre as Montanhas Dolomitas
Manoel Tavares - Cidade do Vaticano
O Movimento dos Focolares fundado por Chiara Lubich em 1943, na cidade de Trento, organiza a partir deste domingo (14/07) até 11 de agosto sua primeira Mariápolis europeia, em Tonadico, região do Tentino, entre as montanhas Dolomitas, no norte da Itália.
O que é Mariápolis?
Mariápolis significa “cidade de Maria”. Esta experiência, inspirada no “carisma da unidade” do Movimento dos Focolares, começou há 70 anos. Trata-se de um encontro característico organizado pelos Focolarinos, do qual participam por alguns dias adultos e crianças de várias proveniências, para viver juntos momentos de fraternidade à luz dos valores universais do Evangelho.
Origem da Mariápolis
O Movimento dos Focolares teve início com Chiara Lubich, em Trento, em 1943, durante o difícil contesto do fim da II Guerra Mundial, quando os povos europeus procuravam sanear as feridas causadas pelo conflito. Naquele contexto de destruição e morte, um pequeno grupo de mulheres, reunia-se entre as montanhas do Trentino para rezar e meditar as palavras do Evangelho. Aos poucos, o nascente Movimento dos Focolares, aumentava, cada vez mais, contando com a participação de jovens, famílias, operários, profissionais, políticos.
Assim, nasceram os encontros das Mariápolis, entre tiroleses e italianos, franceses e alemães, animados pelo desejo de unidade, fraternidade e amor.
Primeira Mariápolis
A primeira Mariápolis realizou-se em Tonadico, região italiana do Tentino, em 1949, e daí se expandiu pela Europa e por todos os cantos do mudo mundo, de modo especial no Brasil, onde
numerosos jovens, adultos e crianças participam, em diversas cidades e estados, para viver a mensagem evangélica da fraternidade e da unidade.
Hoje, o Movimento dos Focolares está presente em 182 países, dos cinco continentes, englobando mais de quatro milhões e meio de pessoas.
Fundação do Movimento
No dia 7 de dezembro de 1943, Silvia Lubich, uma jovem professora, jamais teria imaginado que, décadas mais tarde, tantas pessoas do mundo civil e religioso e de diversas confissões religiosas, teriam aderido a este ideal fraterno.
Assim, Silvia, uma mulher leiga, que adotou o nome de Chiara, em homenagem a Santa Clara de Assis, propôs na Igreja temas de fraternidade universal, traçando um caminho de santidade, religiosa e civil, que podia ser trilhado por qualquer pessoa e não por poucos eleitos.
Chiara Lubich
Chiara Lubich nasceu em 22 de janeiro de 1920, em Trento, e faleceu em 14 de março de 2008, em Rocca di Papa, nas proximidades de Roma, no “Centro Mariápolis”, onde foi sepultada. O rito fúnebre, realizado na Basílica de São Paulo fora dos Muros, em Roma, foi presidido pelo então Cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone, que leu uma Mensagem de Bento XVI, na qual destacou a figura de Chiara Lubich como “mulher de fé intrépida, mensageira de esperança e de paz”.
Desta forma, Chiara Lubich deixa como herança à Igreja uma nova corrente de espiritualidade: a Espiritualidade da Unidade “Que todos sejam um”.
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