Portugal/Irmãzinhas dos Pobres: “Abri as portas a Cristo”
Domingos Pinto – Lisboa
“Proporcionar aos jovens a possibilidade, primeiro que tudo, de dar gratuitamente um pouco do seu tempo livre, de partilhar esse tempo livre que possam ter com aqueles que mais necessitam”.
É desta forma que a Irmã Celeste Maria José, Conselheira Provincial das Irmãzinhas dos Pobres, sublinha à VATICAN NEWS o sentido do Encontro Internacional de Jovens que encerra 3ª feira, 30 de julho, na casa desta congregação religiosa em Campolide, Lisboa.
Uma congregação fundada em França por Santa Joana Jugan que em 1839 acolheu na sua casa uma mulher idosa, cega e abandonada dando-lhe a sua cama, um gesto que marcou definitivamente a sua própria vida e as Irmãzinhas dos Pobres que em Portugal têm também uma casa no Porto.
Um encontro centrado no tema ‘Abri as portas a Cristo’, oportunidade para partilhar a vida da comunidade junto dos mais idosos, e participar em diversas atividades e momentos de oração, e ainda na peregrinação a Fátima.
“Podiam estar aqui jovens que não acreditam em nada, que não são cristãs, não íamos fechar as portas por esse motivo”, diz ao portal da Santa Sé a Irmã Celeste Maria José para explicar a universalidade desta iniciativa que tem como intenção “mostrar, através dos nosso gestos, a misericórdia e a compaixão de Cristo para com os mais pobres”.
A conselheira provincial, que traça ainda um retrato da congregação em Portugal, vê com “muito otimismo e com muita esperança” a próxima Jornada Mundial da Juventude que terá lugar em Lisboa em 2022, que “vai ser uma riqueza muito grande para a igreja em Portugal”.
À Vatican News a religiosa destaca também o pontificado do Papa Francisco, que “é excecional, com toda a sua riqueza, como foi o Papa Benedito, como foi o Papa João Paulo II e os outros anteriores”.
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