Santa Edith Stein: uma vida contra a intolerância
Cidade do Vaticano
A Igreja celebra nesta sexta-feira, 9 de agosto, a festa de Santa Teresa Benedita da Cruz, no civil Edith Stein, co-padroeira da Europa.
A figura desta mulher de diálogo e de esperança, canonizada por João Paulo II, em 1998, foi recordada pelo Papa Francisco, precisamente há um ano, ao término da Audiência Geral de quarta-feira (8/8/18), na Sala Paulo VI, no Vaticano:
Padroeira da Europa
Edith Stein nasceu em Breslávia, na Polônia, em 1891, e morreu como mártir no Campo de Concentração de Auschwitz, em 9 de agosto de 1942.
Até 1922, Edith dedicou-se totalmente à filosofia e ao estudos dos manuscritos do seu mestre Husserl.
Aos 13 anos de idade, deixou o Judaísmo e tornou-se agnóstica. Durante seu curso de filosofia, começou manter seus primeiros contatos com o Catolicismo. Em 1920, a I Guerra Mundial agravou sua crise pessoal.
Conversão
Ao ler a autobiografia de Santa Teresa De Ávila, Edith Stein decidiu ser batizada em 1º de janeiro de 1922.
Assim, deixou seu mestre Husserl e começou a lecionar no Liceu Dominicano de Spira, onde passou dez anos. Depois, deixou sua cátedra por causa da legislação anti-semita.
Em 1934, ingressou para o Carmelo alemão de Colônia, recebendo o nome de Teresa Benedita da Cruz. Em 1938, por questão de segurança, foi transferida para o Carmelo holandês de Echt.
Em 1942, o episcopado holandês sofreu as atrocidades nazistas e todos os católicos, não arianos, foram presos.
Irmã Teresa e sua irmã de sangue, Rosa, foram presas pela Gestapo e levadas para o Campo de Concentração de Auschwitz, onde, na noite de 6 de agosto, foram executadas na câmara de gás.
Santa Teresa Benedita da Cruz foi canonizada, em 1998, por João Paulo II que a chamou “Ilustre filha de Israel” e “filha do Carmelo.”
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui