A piedade popular na realidade eclesial da Arquidiocese de Palmas

Raimundo de Lima - Cidade do Vaticano

Amigo ouvinte, nosso convidado destes dias, o arcebispo de Palmas, Dom Pedro Brito Guimarães, continua nesta edição do quadro “Brasil na Missão Continental” trazendo-nos um pouco da realidade desta Igreja particular do estado do Tocantins.

Tendo-nos precedentemente traçado um perfil desta arquidiocese da qual é seu pastor desde dezembro de 2010, Dom Pedro Brito já nos apresentou também alguns dos principais desafios pastorais da mesma, num contexto de multiculturalidade, numa realidade populacional de pessoas provenientes de todas as partes do Brasil.

Na edição de hoje nosso entrevistado atém-se à realidade eclesial da Arquidiocese de Palmas no que diz respeito àquela expressão de fé que habitualmente chamamos de piedade popular, religiosidade ou mesmo espiritualidade popular.

Nesse sentido observa-nos, inicialmente, que “nem todo mundo hoje tem uma devoção, tem uma religiosidade popular”. Nesse contexto de multiculturalidade, fala-nos de uma miscigenação religiosa, oriunda da mistura do indígena, do negro, do português, das comunidades tradicionais e do europeu em geral, e que o brasileiro é muito pentecostal.

Diz-nos ainda que “isso às vezes até atrapalha porque as pessoas acreditam mais na sua religiosidade que é oral, que é devocional”, e que por vezes “têm dificuldade de colocar aquilo que é essencial, que é o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Vamos ouvir (ouça na íntegra clicando acima).