A morte não é a última palavra
Padre Arnaldo Rodrigues – Cidade do Vaticano
Sexta, 8 de novembro, a Igreja em Guaxupé (MG) foi surpreendida com o trágico acidente automobilístico que envolveu o recém ordenado diácono, Douglas Ribeiro Lima. O acidente envolveu o carro que dirigia e um caminhão. Após ser levado para o hospital, passado por duas cirurgias (ortopédica e neurológica), não resistiu e faleceu 24 depois.
O diácono Douglas começou a trabalhar aos 14 anos de idade como locutor na rádio de sua cidade, Monte Belo, permanecendo na mesma durante três anos. Após o período de acompanhamento vocacional, ingressou no seminário em 2011 com apenas 18 anos. Cursou Licenciatura em Filosofia e Bacharelado em Teologia.
Trabalhou em diversas paróquias durante o processo formativo, nas quais teve a oportunidade de amadurecer a vocação. Recentemente, o neo-diácono exercia seu ministério na Paróquia de Nossa Senhora do Carmo em Paraguaçu (MG) e no Serviço de Animação Vocacional, acompanhando os jovens que desejam ingressar no seminário. A ordenação diaconal aconteceu no dia 25 de outubro na Catedral Diocesana de Nossa Senhora das Dores, em Guaxupé, com a participação de um grande número de fiéis.
Ao falar do ministério diaconal, disse ao jornal de sua diocese:
Decidi, após um longo processo de formação, entregar minha vida definitivamente ao bom Deus. Já era feliz servindo à Igreja como seminarista, agora ainda mais como diácono e Futuramente como padre. Agradeço a Deus por ter me feito vosso filho pelas águas do Batismo e me concedido a graça do Sacramento da Ordem, no grau do diaconado. Dai-me, Senhor, a graça de levar todas as coisas para Ti, ser vosso instrumento, diácono para servir a mesa da Palavra, a mesa da Eucaristia e a mesa do pobre.
Diante desta tragédia, que impacta, recordemos as palavras de Papa Francisco nos relembra que a morte jamais terá a palavra final sobre nós, pois vivemos no amor misericordioso de Deus:
Esta esperança, reacendida em nós pela Palavra de Deus, ajuda-nos a assumir uma atitude de confiança diante da morte: de fato, Jesus nos demonstrou que a morte não é a última palavra, mas o amor misericordioso do Pai que transfigura e nos faz viver a comunhão eterna com Ele. (Papa Francisco – 2/11/2018)
Como Igreja somos um, somos o Corpo de Cristo, e como este corpo único, sofremos juntos as dores da parcela desta Igreja que está na Diocese de Guaxupé. Nos unimos a seus familiares, amigos e a todos da Diocese representados na pessoa de seu Bispo Dom José Lanza Neto. Nossas orações e proximidade neste momento de dor.
Requiescat in pace (Descanse em paz)!
*Fonte Padre Bernardes, Diocese de Guaxupé.
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