Jerusalém. Simpósio sobre desafios éticos e sociais do terceiro milênio
Cidade do Vaticano
Quais são os novos desafios antropológicos do Terceiro Milênio? O Simpósio internacional sobre o tema “Os novos desafios antropológicos: entre memória e visão do futuro”, organizado pela Universidade Europeia de Roma, buscará responder a essa pergunta. O Congresso vai se realizar nos dias 11 e 12 de dezembro (quarta e quinta-feira) no Pontifício Instituto Notre Dame de Jerusalém.
A escolha da “Cidade Santa” como sede do simpósio não é casual: como explica o diretor do Setor Formação Integral da Universidade Europeia de Roma, Pe. Gonzalo Monzón. L.C., trata-se de “uma cidade universal, símbolo de encontro entre diferentes religiões e culturas”.
Diálogo, escuta e acolhimento
“Diálogo, escuta e acolhimento dos vários pontos de vista marcarão o estilo do congresso que buscará “traçar uma imagem da realidade contemporânea em relação aos novos desafios éticos e antropológicos”.
Desafios que hoje são fruto dos desenvolvimentos científicos e tecnológicos e que vão da inteligência artificial à bioética, do diálogo intercultural à relação com o ambiente.
Cinco áreas temáticas
Em particular, serão examinadas cinco áreas temáticas: a primeira será a inteligência artificial e suas problemáticas éticas, filosóficas e jurídicas; a segunda diz respeito ao pós-humanismo, suas fronteiras, os limites éticos da potencialização tecnológica do saber. Depois será dado espaço à pesquisa científica em arqueologia como experiência viva da história e da memória; depois ainda se deterá sobre a relação entre o homem e o ambiente, com reflexões específicas sobre a coesão econômica e social e o bem comum. Por fim, o simpósio abordará o tema do diálogo inter-religioso e teológico.
Encontrar o outro para superar intolerância e ódio
“O diálogo ajuda a tomar consciência daquela fraternidade universal que nos permite reconhecer-nos parte de uma humanidade comum, justamente ao deparar-se com a diversidade”, ressalta o relator do simpósio e diretor da cátedra de Bioética e Direitos Humanos da Universidade Europeia de Roma, Prof. Alberto García.
“Conhecer as pessoas ajuda a superar medos e preconceitos. O encontro é o melhor antídoto contra a intolerância e o ódio”, acrescenta o docente. E conclui: “O diálogo multicultural e inter-religioso não somente é possível, mas é um imperativo moral que vem não tanto da força das regras ou das leis necessárias na vida política, mas da força da amizade e do amor”.
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