“Missa do Parto” em Lisboa: Não deixemos Jesus “à porta”
Domingos Pinto – Lisboa
“Caríssimos irmãos. Não O deixemos à porta. Não sejamos apenas curiosos, ver a estrela, vermos o lugar onde Ele (jesus) nasceu para o venerarmos. Abrirmos a porta para que entre, para que habite connosco”.
O desafio foi lançado pelo padre José Rosário Freitas Costa na homilia que proferiu no passado dia 14 de dezembro, na «Missa de Parto», na Igreja da Divina Misericórdia, em Alfragide, diocese de Lisboa.
Uma eucaristia presidida pelo pároco local, padre Nélio João de Freitas Rodrigues Tomás, que reuniu a comunidade madeirense residente em território continental para assinalar esta secular tradição que invoca nos nove dias que antecedem o Natal, “o bom parto da Virgem Maria, que há-de dar à luz o Menino Jesus”.
Um enquadramento histórico feito no início da celebração pelo historiador madeirense José Eduardo Franco, que apontou a «Missa do Parto» como uma preparação “do nosso parto espiritual”, ou seja, a “renovação das nossas vidas”.
Além da missa, como é tradição, não faltaram as iguarias e os cantares típicos da Madeira, uma iniciativa que nesta paróquia do Patriarcado de Lisboa vai já no seu sexto ano.
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