Papua Nova Guiné: Natal é a festa do dom do Senhor Deus Menino
Cidade do Vaticano
“Natal é aquele período maravilhoso do ano, em que se volta para casa e nos reunimos em família e com os amigos. É um momento em que rendemos graças ao Senhor pelo dom de seu Filho Salvador do mundo.” É o que afirma o diretor das Comunicações da Conferência Episcopal de Papua Nova Guiné e Ilhas Salomão – no centro-oeste da Oceania, Pe. Ambrose Pereira, Sdb, por ocasião do Natal 2019.
“Durante as quatro semanas do Advento muitos de nós, jovens e menos jovens, percorremos grandes distâncias para estar com os familiares. Maria e José antes de encontrar hospitalidade numa estrebaria bateram à porta recebendo sempre a mesma resposta: ‘Não há lugar na pousada’.”
O Rei que acaba de nascer, colocado numa manjedoura
O único lugar encontrado foi a estrebaria dos animais sem o conforto de uma casa acolhedora. O Rei que acabou de nascer, dom de Deus ao mundo, encontrava-se numa simples manjedoura, amorosamente acudido por Maria Sua mãe e José seu pai.
A honrar o Rei encontravam-se os anjos celestes, os simples e humildes pastores, os magos com seus dons, junto às ovelhas, as cabras, as vacas. Essa cena de Natal representa o dom dos pais amorosos para com os filhos, o dom mais precioso de Cristo como Salvador do mundo, acrescenta o religioso salesiano.
Olhar o presépio e refletir sobre o dom que é cada um de nós
O Natal partilha uma escolha de pobreza, essencialidade, afirma Pe. Ambrose. Na nota enviada à agência Fides, ele recorda que o autêntico espírito do Natal – muitas vezes negligenciado na prática consumista que encoraja a gastar com brinquedos, doces, decorações e festas – se encontra no humilde nascimento do Senhor Deus Menino que “convida a olhar para o presépio e refletir sobre o dom que é cada um de nós”.
“Como pais e filhos somos convidados a ser o dom de todo membro da nossa família. Possa o nosso dom ser de amor e compreensão, aceitação e perdão, alegria e felicidade em cada uma das nossas casas e famílias”, continua Pe. Ambrose.
Natal nos chama à conversão pastoral, cultural, ambiental
“Ao invés de um novo iPod, o último iPhone ou o dispositivo digital mais caro, passemos mais tempo de qualidade um com o outro”, exorta. Além disso, o Natal nos chama a um espírito de conversão, que se expressa também em relação à Criação:
“Possamos buscar modos para garantir que o planeta seja preservado para as futuras gerações. Façamos também tesouro do dom da Terra”, conclui o diretor das Comunicações da Conferência Episcopal de Papua Nova Guiné e Ilhas Salomão.
(Fides)
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