Bispos da Europa no Dia da Memória: não ao racismo e à xenofobia
Andressa Collet, Amedeo Lomonaco – Cidade do Vaticano
O aniversário de 75 anos de libertação dos sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, no espírito das palavras do Papa Francisco, “nos obriga a contrastar com força todos os atos que ameaçam a dignidade humana: racismo, xenofobia e antissemitismo”. Não podemos permitir “que a verdade seja ignorada ou manipulada por exigências políticas imediatas”, dizem os bispos em declaração do presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), cardeal Angelo Bagnasco, e do cardeal Jean-Claude Hollerich, da Comissão das Conferências Episcopais Da União Europeia (Comece).
Apelo ao mundo por paz
Os bispos da Europa também fazem um apelo ao mundo moderno “pela reconciliação e a paz, pelo respeito do direito de cada nação para existir e viver em liberdade, para ver reconhecida a própria independência, para manter a própria cultura”. Um apelo considerado extremamente importante hoje, porque, “mesmo com as dramáticas experiências do passado, o mundo em que vivemos ainda é objeto de novas ameaças e manifestações de violência. Guerras cruéis, casos de genocídio, perseguições e várias formas de fanatismo continuam se verificando, mesmo se a história nos ensina que a violência não leva nunca à paz, mas, ao contrário, provoca outra violência e a morte”.
Convite à oração às 15h, hora italiana
A declaração dos bispos europeus termina com um convite de oração às 15h, hora italiana (11h no Horário de Brasília), isto é, o momento da liberação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau:
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