Igreja promove "alfabetização emotiva" no Sri Lanka para superar traumas de guerra
Cidade do Vaticano
Ajudar as pessoas, especialmente jovens e estudantes, a administrar suas emoções de maneira eficaz, adequada e produtiva. Desenvolver interações sociais positivas com outras pessoas da sociedade, também de diferentes culturas, etnias e religiões. Com estas finalidades, particularmente úteis no tecido social do Sri Lanka - nação ferida por mais de 25 anos de guerra Inter étnica - a Igreja Católica lançou um programa especial de "alfabetização emocional" nas escolas.
Conforme aprendido pela Agência Fides, a Caritas Sri Lanka selecionou 12 escolas distribuídas em seis dioceses, para dar início aos seminários de gestão emocional. O objetivo do projeto é aumentar o bem-estar e a resistência entre os estudantes da escola para entrar em contato, reconhecer e gerenciar as próprias emoções.
Isso também será útil na prevenção de auto-mutilação ou comportamentos que levem à tentativa de suicídio dos jovens, como verificado em alguns casos. Além disso, por meio desse programa, os professores das escolas também serão capazes de entender seu papel e identificar os sinais de sofrimento nas crianças.
Como parte do programa, a Caritas Sri Lanka formou um grupo de consultores de etnia e cultura cingalesa e tâmil, que visitam as diferentes solas. Os consultores de Jaffna, Mannar e Trincomalee trabalham com o apoio do conhecido consultor psiquiatra Dr. Sivathas Sivasubramanium.
"O programa terá início em breve, envolvendo 12 escolas. As crianças aprenderão a ter um saudável bem-estar mental, e a assistência e o apoio psicológico fornecido farão melhorar a coesão social", observou à Agência Fides o Dr. Sivasubramanium.
O programa de alfabetização emotiva adquire uma particular importância, visto o sofrimento passado pelas crianças no passado após a sangrenta guerra civil no Sri Lanka, iniciada em 1983, e que durou 26 anos. O conflito, que provocou mais de 100.000 vítimas, foi travado em bases étnicas entre os rebeldes tâmeis e o governo de maioria cingalês.
As duas comunidades eram divididas também por um fator religioso. Em uma população de cerca 22 milhões de habitantes, os cingaleses (75% da população) eram da religião budista e os tâmeis (11% da população) eram hinduístas. (Agência Fides)
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