Eucaristia em Lisboa no centenário da morte de Santa Jacinta Marto Eucaristia em Lisboa no centenário da morte de Santa Jacinta Marto  

Videntes de Fátima foram “tocados pela santidade de Deus”

Cardeal-patriarca de Lisboa presidiu no Hospital Dona Estefânia na capital portuguesa à eucaristia que assinalou o centenário da morte de Santa Jacinta Marto.

Domingos Pinto – Lisboa

O exemplo de vida e de santidade dos videntes de Fátima foi sublinhado pelo Cardeal Patriarca de Lisboa no passado dia 20 de fevereiro na capela do Hospital Dona Estefânia, na capita portuguesa, na missa que assinalou o centenário da morte de Santa Jacinta Marto.

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“Foram tocados pelo chamamento de Deus, foram tocados pela santidade de Deus”, disse D. Manuel Clemente na sua homilia na celebração naquele hospital onde a 20 de fevereiro de 1920 faleceu a mais jovem santa não-mártir na história da Igreja Católica.

“Aqui no hospital quem no dia-a-dia se entrega aos cuidados dos nossos irmãos mais pequeninos e também das suas famílias, e todos aqueles que aqui acorrem aflitos, estão do lado de Deus, estão do lado da vida, estão do lado da santidade de Deus”, disse o Patriarca de Lisboa.

“É isto que estamos aqui a comemorar”, concluiu D. Manuel Clemente a sua homilia nesta eucaristia que foi precedida da conferência ‘Santa Jacinta em Lisboa’.

Também à VATICAN NEWS e à margem desta homenagem, o reitor do santuário de Fátima destacou a santidade da vidente.

Para o padre Carlos Cabecinhas, “na vida de Jacinta Marto e S. Francisco Marto, nós temos de alguma forma a síntese da própria mensagem e o modo de encarnar a mensagem”.

“A Jacinta, aquilo que mais se destacava como carisma, era a compaixão, a compaixão diante do sofrimento dos outros; Ora celebrar este centenário é deixar-se tocar por esta compaixão”, sublinhou o sacerdote, perspetiva também partilhada ao portal da Santa Sé pela Irmã Angela Coelho, postuladora da causa de canonização de Francisco e Jacinta Marto.

“Pessoalmente estou muito comovida”, diz a médica e religiosa que entende que “Deus quis servir-se desta menina para fazer com que todos os doentes que hoje morrem sozinhos nos hospitais se sintam acompanhados por ela”.

“A Jacinta, também pela forma como morreu e com a forma até como foi cuidada nos hospitais, faz-nos perceber que a vida tem sentido até ao fim, e que antecipar a morte não é solução e não é um ato de piedade ou de amor para aqueles que estão a sofrer. É uma falácia pensar assim”, conclui a Irmã Angela Coelho.

 

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24 fevereiro 2020, 12:19