Covid-19. Dom Villegas: oração; o mundo repousa nas mãos de Deus
Cidade do Vaticano
“Não deixemos Deus fora da ameaça do Covid-19. A oração é a nossa primeira armadura de combate contra toda doença. Não existe cura sem que Deus queira. Não podemos vencer a doença sem Deus”: o apelo é do arcebispo de Lingayen-Dagupan e presidente da Conferência Episcopal Filipina, dom Socrates Buenaventura Villegas, que exorta os católicos do país do sudeste asiático a intensificar a oração e a penitência, enquanto a saúde pública atravessa uma situação de emergência, na nova epidemia de coronavírus.
Poder de Deus para além das ciências humanas
“Deus tem poderes para além das ciências humanas. A emergência Covid-19 não deve ser enfrentada sem a fé em Deus e sem confiança na força da oração”, ressalta o arcebispo.
“Mesmo confiando no poder da inteligência humana para as invenções e os tratamentos médicos, mais do que em qualquer outra ocasião, precisamos de Deus, o mundo repousa nas mãos amorosas de Deus”, afirma o prelado.
Convite a uma oração mais intensa e maior penitência
“O Covid-19 é um convite a uma oração mais intensa e maior penitência. Através dos meios de comunicação, permaneçamos informados sobre a doença, mas não esqueçamos de rezar. Se ficamos em casa, rezemos o Terço com a família. Não deixemos passar um dia sem rezar o Terço em família. Em muitas de suas aparições nossa bem-aventurada Mãe nos ensinou que as orações podem acabar com as guerras e as catástrofes naturais”, ressalta dom Villegas.
“O mistério do Covid-19 está atacando não somente nossa saúde corporal, mas também a vida espiritual e os valores católicos. Devemos ser sábios e cautelosos”, exorta ainda.
Virtudes católicas colocadas à prova
“O núcleo da nossa fé é a comunhão no amor e na misericórdia. Agora, no isolamento, nos é aconselhado viver ambos. Do buscar o rosto de Deus cada um no outro, agora nos é aconselhado ver nossos vizinhos como possíveis infectados, como ameaças e não como irmãos”, observa.
“Não esqueçamos a fé com as virtudes como prudência, esperança, misericórdia, amor e disciplina: este tempo coloca as virtudes católicas à prova”, acrescenta o presidente da Conferência Episcopal Filipina.
(L'Osservatore Romano)
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