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Em Benin, Igreja lança campanha "Nossa luta contra o coronavírus"

A campanha para arrecadar fundos a serem utilizados na compra de 11 mil máscaras a serem doadas aos hospitais e prisões dos hospitais das dez dioceses do Benin, foi lançada pelo O observador cristão católico da governança de Benin, juntamente com o Movimento Católico de quadros e personalidades políticas (Mccpp). Ademais, a Conferência Episcopal recomendou a criação de um Fundo nacional de emergência e de uma equipe internacional de apoio para facilitar a implementação dos procedimentos e o respeito dos vários protocolos para o tratamento do Covid-19.

Vatican News

O observador cristão católico da governança de Benin (OCG) pediu às autoridades civis que fechem todas as fronteiras do país para conter a epidemia de Covid-19. Durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira, o presidente da entidade, padre Nathanaël Yaovi Soédé, fez um balanço da situação da crise da saúde e pediu ao governo que adote medidas de acompanhamento social para os mais necessitados e distribua gratuitamente máscaras, géis hidroalcoólicos e detergentes para os profissionais de saúde, pacientes em hospitais e prisioneiros. O OCG também pede que os projetos hidráulicos sejam concluídos com urgência nas áreas rurais e que a tributação da água e da eletricidade seja reduzida.

Padre Soédé recordou, entre outras coisas, que a Conferência Episcopal recomendou a criação de um Fundo nacional de emergência e de uma equipe internacional de apoio para facilitar a implementação dos procedimentos e o respeito dos vários protocolos para o tratamento do Covid-19.

Juntamente com o Movimento Católico de quadros e personalidades políticas (Mccpp), o OCG lançou o projeto "Nossa luta na Igreja contra o coronavírus", para arrecadar fundos a serem utilizados na compra de 11 mil máscaras a serem doadas aos hospitais e prisões dos hospitais das dez dioceses do Benin.  As doações serão possíveis até 22 de abril.

Por fim, o arcebispo de Cotonou, Dom Roger Houngbédji, que participou da coletiva de imprensa, insistindo no cumprimento das medidas previstas para conter a epidemia, recordou que a mensagem da Igreja neste momento específico, é a de alegria do Cristo ressuscitado, vencedor da morte e do sofrimento.

Segundo o Censo de 2002, 27,1% da população do Benim é católica romana, 24,4% é muçulmana, 17.3% pratica vodum, 5% é celestial cristã, 3,2% metodista, 7,5% segue outras denominações cristãs, 6% outros grupos religiosos tradicionais locais, 1,9% outros grupos religiosos, e 6,5% reivindicam não ter filiação religiosa.

A capital constitucional é a cidade de Porto Novo, mas Cotonu é a sede do governo e a maior cidade do país. O país tem 112 622 km² e uma população de 10 milhões de habitantes, segundo dados de 2013.

Do século XVII ao XIX, Benim foi governada pelo Reino do Daomé. Desde o século XVII, esta região era conhecida como a Costa dos Escravos devido ao grande número de escravos embarcados para o Novo Mundo durante o tráfico negreiro transatlântico.

Com o fim da escravidão, a França tomou conta do país, rebatizando-o Daomé francês. Em 1960, Daomé ganhou a independência total da França, tendo um governo democrático nos 12 anos seguintes. Antiga colônia francesa, o país alcançou independência em 1° de agosto de 1960, com o nome de República de Daomé. Em 1975 o país adotou o atual nome de Benim, em razão de o país ser banhado ao sul pela Baía de Benim.

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18 abril 2020, 06:43