Coronavírus, Zimbábue: Nunciatura Apostólica doa 30 mil dólares para a emergência de saúde
Cidade do Vaticano
A Nunciatura Apostólica no Zimbábue disponibilizou 30 mil dólares para enfrentar a emergência do coronavírus no país africano.
A contribuição “é uma expressão da proximidade do Papa Francisco” diante da pandemia e atende a um pedido de ajuda da Conferência Episcopal do Zimbábue (Zcbc)”, explica um comunicado da Nunciatura, guiada por dom Paolo Rudelli, desde janeiro passado.
A doação serve, em particular, para fornecer equipamentos de proteção para a equipe médica dos quais o Zimbábue precisa tanto. A Igreja local administra 55 centros de saúde, a maioria em áreas rurais. “Desse número, serão selecionados oito, um para cada diocese, que se tornarão centros Covid-19, onde serão realizados testes e tratados os casos”, explica a coordenadora da Comissão de Saúde da Conferência Episcopal do Zimbábue, irmã Salome Mateko.
A Comissão Episcopal também está envolvida numa grande campanha de informação e prevenção em todo o país: “Estamos evitando colocar as pessoas em risco e fazendo educação em saúde porque muito pouco se sabe sobre a pandemia”, disse a religiosa.
Os dados oficiais falam de um número limitado de contágios no Zimbábue, mas teme-se que o número seja muito maior num país que, após o fim do regime de Robert Mugabe, ainda está enfrentando uma dramática crise econômica e social e está totalmente despreparado para essa nova emergência de saúde.
Faltam locais de terapia intensiva, medicamentos, mas também equipamentos de proteção individual, como máscaras, luvas e aventais, necessários para proteger médicos e enfermeiros da infecção. Em março, os médicos dos hospitais do setor público entraram em greve para pedir equipamentos de proteção.
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