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Na Nova Zelândia, criatividade e tecnologia são aliadas da Igreja em tempos de Covid-19

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Vatican New

Um carro fúnebre para em frente a uma casa: dele sai o pároco. Os funcionários da funerária abrem a porta traseira do veículo; o sacerdote recita as orações das exéquias pelo falecido, enquanto a família acompanha o rito em streaming.

Esse é um dos aspectos da realidade vivida em Plimmerton, Nova Zelândia, onde o padre Maurice Carmody procura dar aos mortos a última despedida, mostrando a proximidade da Igreja também aos familiares. Um método incomum, certamente, mas necessário, dada a pandemia de coronavírus que não permite celebrar ritos litúrgicos na presença de fiéis, para evitar a propagação dos contágios.

"Rezar e fazer a encomendação do corpo, sabendo que seus entes queridos, de certa forma, estão ali, é uma experiência espiritualmente muito bonita", diz padre Carmody.

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Mas a criatividade da Igreja da Nova Zelândia em tempos de pandemia não para por aí: em cada paróquia do país é celebrada a Missa com transmissão on-line e o Escritório Litúrgico Nacional criou uma lista constantemente atualizada, de todas as transmissões disponíveis.

Entrega de refições porta a porta

 

Também as obras de caridade continuam: desde que os refeitórios foram fechados, os voluntários de muitas dioceses entregam porta a porta as refeições prontas e pacotes de alimentos para idosos e pessoas mais necessitadas, apoiados pelas doações dos cidadãos.

Aconselhamento

 

Além disso, em Dunedin, a equipe do Serviço Social Católico utiliza a plataforma "Zoom" para as videochamadas, fornecendo apoio, aconselhamento e informações a qualquer pessoa em dificuldade. O mesmo acontece em Christchurch, onde os serviços de apoio por telefone permitem a muitas pessoas necessitadas saírem do isolamento por um momento.

Apoio aos idosos

 

Em Auckland, por outro lado, várias paróquias criaram um serviço telefônico para contatar os idosos e saber se precisam de ajuda, enquanto trabalham na implementação de um sistema que irá permitir às pessoas mais vulneráveis e mais à risco, terem acesso à vacina contra a gripe.

Já os capelães dos hospitais católicos também trabalham em conexão vídeo com pacientes e profissionais de saúde, uma vez que não podem estar fisicamente presentes nos hospitais por razões de segurança médica. Mas mesmo  virtual, a proximidade espiritual na oração "ajuda a saúde física e mental dos pacientes, acelerando sua cura", conclui uma nota divulgada no site da Conferência Episcopal da Nova Zelândia.

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20 abril 2020, 07:12