Patriarca de Lisboa evoca S. João Paulo II: “Abri as portas a Cristo”
Domingos Pinto – Lisboa
“Estamos aqui porque aquelas portas que São João Paulo II nos exortou a abrir a Cristo nunca mais se fecharam. Todos recordamos o que foi a sua vida e o seu pontificado e damos muito graças a Deus por isso”.
Palavras do Cardeal Patriarca de Lisboa no inicio da celebração que assinalou na igreja de Nossa Senhora de Fátima os 100 anos do nascimento de Karol Wojtyla, o Papa São João Paulo II, que se comemoraram a 18 de maio.
Uma eucaristia seguida da recitação do terço , transmitida online nos canais do Patriarcado de Lisboa e promovida pela iniciativa ‘Eu Acredito’, que congrega jovens de várias paróquias, movimentos eclesiais e serviços diocesanos.
Na sua homilia, D. Manuel Clemente sublinhou o Concilio Vaticano II e em particular a Constituição Pastoral “Gaudium et Spes,” que foi “o mote continuo” dos documentos” e “pronunciamentos” do pontificado de S .João Paulo II.
“Aquilo que nós somos, só o somos verdadeiramente quando refletimos na nossa existência aquilo que do próprio Deus se reflete inteiramente na vida de Jesus Cristo, o Verbo Encarnado”, sublinhou o Patriarca de Lisboa que lembrou outra expressão central do pontificado do papa polaco: “Abri as portas a Cristo. Não tenhais medo”.
D. Manuel Clemente deu depois alguns exemplos da forma e modo como S .João Paulo II insistiu na palavra “Redenção”, para dizer que “a Redenção é um acontecimento total em que a Criação é retomada, na obediência a Jesus Cristo, onde tudo recomeça segundo Deus”.
A terminar, o Patriarca de Lisboa aludiu a outra dimensão importante do pontificado do Papa polaco, nomeadamente a referência à nova evangelização, ou seja, “as coisas precisam de ser evangelizadas de novo”, e “precisamos de redescobrir a novidade de Jesus Cristo, precisamos de redescobrir a força da sua redenção e da sua graça”.
“Estas coisas não passam! Agradeçamos a Deus por São João Paulo II. Agradecemos tudo o que nos trouxe e continua a trazer lendo os seus textos, para que a evangelização, com esta novidade que sempre traz no ardor, nos métodos, nas expressões continue a manifestar a cada ser humano a sua verdade iluminada por Jesus Cristo” , disse D. Manuel Clemente.
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