Estado de emergência por mais 30 dias, cultos públicos retomam a 18 de agosto
Hermínio José – Maputo, Moçambique
O Chefe de Estado moçambicano anunciou, entretanto, um relaxamento de medidas que se cinge a três fazes, sendo a primeira, entre várias outras medidas, o retomar dos cultos públicos, a partir de 18 de agosto corrente.
Para analisar esta medida da retoma dos cultos, o Vatican News teve reacções de Bispos Católicos de Moçambique. Para o Bispo da Diocese de Pemba, em Cabo Delgado, e Secretário-geral da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM), os fiéis já há muito que precisavam rezar em comunidade, e por isso, saúda a decisão do Estadista moçambicano.
Igreja em Pemba pronta para reabertura
Ainda de acordo com o Bispo de Pemba, em Cabo Delgado, já vinha sendo feito um trabalho de base, para uma eventual retoma dos cultos, mas as paróquias e comunidades em zonas afectadas pela violência armada, não estão em condições de reabertura.
Limitação a apenas 50 pessoas é desafio para a Igreja
Por seu turno, o Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Maputo, D. António Juliasse Ferreira Sandramo, a preocupação da retoma de cultos sempre existiu, embora sejam plausíveis as razões que levaram à sua interdição. D. Juliasse acrescenta que a limitação de apenas 50 pessoas por cada culto, é um desafio para Igreja.
Cresce o ritmo de propagação da Covid-19
De referir que pela quarta vez, Moçambique vê decretado o estado de emergência, na sequência do acelerado ritmo de propagação da Covid-19, um pouco por todo o País, embora abaixo do pico que se esperava, segundo projecções da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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