Pe. Zezinho,scj, completa 80 anos
Vatican News
Uma comemoração mais do que especial. Afinal, são 80 anos de vida de um dos maiores comunicadores e músicos da Igreja no Brasil e conhecido internacionalmente: Pe. José Fernandes de Oliveira ou, simplesmente, o querido Pe. Zezinho, scj.
Apesar dos limites impostos pela pandemia, as Irmãs Paulinas e a Congregação do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos) se uniram para organizar um grande momento celebrativo, orante e festivo: uma Live de Aniversário, no dia 8 de junho, das 18h às 22h, pelo canal do Pe. Zezinho, scj, no YouTube, TV Evangelizar e emissoras de rádio.
A transmissão levará ao público músicas e testemunhos sobre a vida e a obra do aniversariante e terá a presença de centenas de convidados via Zoom. Alguns deles irão interagir com o sacerdote e cantar suas canções mais conhecidas. Serão nomes como: Cantores de Deus; grupo Ir ao Povo; Pe. Joãozinho, scj; Walmir Alencar; Pe. Reginaldo Manzotti; Fagner; Renato Teixeira; Fábio Carneirinho; e muitas outras surpresas.
Confira alguns detalhes da programação:
· 18h: Missa presidida por Pe. Ronilton Souza de Araújo, scj, superior provincial, com pregação do próprio Pe. Zezinho,scj;
· 19h: Pe. Djalma Tunis, scj, reitor do Conventinho e superior religioso de Pe. Zezinho, scj, apresentará os bastidores da preparação da live e chamará diversas participações de pessoas ligadas à vida e obra do aniversariante;
· 20h: entradas ao vivo ou de gravações de 80 convidados, entre músicos católicos e da Música Popular Brasileira, bispos, Irmãs Paulinas, Dehonianos e familiares de Pe. Zezinho,scj. Haverá ainda interação com o público, através do telefone e redes sociais. Membros do Projeto Amigos do Coração estarão disponíveis para quem desejar ajudar na formação de novos sacerdotes.
Memorial Padre Zezinho e lançamentos surpresa
A transmissão terá quatro horas, quando também acontecerá a estreia da Editora SCJ. Serão diversas músicas ao sabor de muita “paz inquieta”, catequese e esperança. No repertório, as principais músicas que marcaram a trajetória de Pe. Zezinho, scj, como “Um certo Galileu”, “Maria de Nazaré” e “Oração pela Família”.
Uma noite que promete muitas outras emoções. Além da live com músicas, testemunhos e orações, acontecerá o lançamento on-line do Memorial Pe. Zezinho, scj. Toda a obra ficará disponível para consulta na internet, afinal são oito décadas marcantes na história da evangelização no Brasil.
Pe. Zezinho, scj, nasceu no dia 08 de junho de 1941, em Machado, Minas Gerais, sexto filho de Fernando e Valdevina. Com apenas dois anos de idade sua família se mudou para Taubaté, São Paulo, mais exatamente para a Vila São Geraldo, onde participavam na comunidade Sagrado Coração de Jesus, ao lado do que hoje conhecemos como “Conventinho”, dos padres Dehonianos. Ali nasceu sua vocação.
Aos 11 anos, em 1953, ingressou no Seminário de Lavras, Minas Gerais. Continuou seus estudos por seis anos no Seminário de Corupá, em Santa Catarina, onde teve condições para desenvolver muitos de seus dotes naturais, especialmente para a poesia. No sul do Brasil, fez seu noviciado, em Jaraguá do Sul, onde professou os votos religiosos em 02 de fevereiro de 1961. Estudou filosofia na cidade de Brusque (1961-1962) e Teologia nos Estados Unidos, em Hales Corners, Milwaukee (1963-1966), durante o Concílio Vaticano II. Foi ordenado sacerdote nos Estados Unidos em 21 de setembro de 1966 e, depois, designado para seu primeiro trabalho pastoral no Santuário São Judas, em São Paulo, a partir de 1967. Ali foi seu laboratório pastoral, principalmente nos trabalhos com a juventude e com a promoção vocacional. Logo destacou-se na comunicação e no uso dos mais diversos meios de comunicação. Sua fama se espalhou.
Em 1969, gravou uma de suas homilias no LP: “O Cristo Inconstante”. No mesmo ano, gravou seu primeiro compacto pelas Paulinas: “Canção da Amizade”. Logo viria seu primeiro livro que marcou época: “Alicerce para um mundo novo” (1970). Não iria mais parar. Foram centenas de livros e milhares de canções que mudaram a vida de muitas pessoas. Seus shows de evangelização atraíam cada vez maiores multidões.
Foi um divulgador entusiasmado das Conferências dos Bispos da América Latina (CELAM) em Medellín (1968) e Puebla (1979), cantando em prosa e verso a “opção preferencial pelos pobres”. A partir de 1980, foi designado para a comunidade do Conventinho, em Taubaté, para lecionar comunicação na, hoje, Faculdade Dehoniana. Formou muitas gerações de padres e bispos. Continuou seu intenso trabalho de evangelizar pelos meios de comunicação, rádio, TV e, depois, internet. Promoveu diversos grupos musicais.
Em 2012, sofreu um AVC, que o tirou da estrada e lhe roubou a habilidade para cantar. Nem assim parou. Descobriu mil maneiras de se reinventar. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) em 2016 e, em 2019, pelo Centro Universitário Salesiano (UniSalesiano). No alto dos seus 80 anos, continua cheio de sonhos, planos e projetos. Quando, uma vez, interpelado, se não desanima apesar de tantas dificuldades, ele respondeu: “O rio sempre encontra o caminho do mar”. É reconhecido como um dos maiores comunicadores e catequistas da Igreja.
Paulinas-COMEP
com informações do Conventinho
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