Ajuda da Caritas às vítimas das inundações no Paquistão

Além de reconhecer a maior frequência de eventos climáticos extremos nos últimos anos, a Caritas Paquistão alerta para a ocupação de áreas na proximidade dos rios e em vias naturais de drenagem, o que aumenta o risco para a população ser atingida pelas catástrofes naturais.

Vatican News

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O saldo das violentas tempestades que atingiram Rawalpindi e Islamabad, no Paquistão, em 28 de julho, é de 88 vítimas fatais, 118 feridos e mais de 200 casas destruídas.

O país asiático está na estação das monções, mas como nos Estados indianos de Maharashtra e Goa, que também foram atingidos pelas enchentes nos últimos dias, as chuvas neste ano foram particularmente intensas e violentas. Imagens que circulam nas redes sociais mostram vários carros flutuando em uma das ruas da capital do Paquistão.

A Igreja no país asiático também se mobilizou no socorro às populações atingidas. Uma equipe de socorristas da Caritas de Islamabad-Rawalpindi visitou recentemente a favela Nullah Lai em Rawalpindi e Islamabad.

"As unidades diocesanas foram incumbidas de fornecer apoio inicial aos sobreviventes", declarou à Agência UCA News o diretor executivo da Caritas Paquistão, Amjad Gulzar, explicando que a organização católica vem colaborando há algum tempo com a Autoridade nacional para a gestão de desastres também no âmbito da prevenção, por meio de campanhas de conscientização da população sobre os perigos de construir em áreas de risco.

O problema, de fato, não é apenas a mudança climática que, nas últimas décadas, multiplicou e ampliou os eventos climáticos extremos, também no subcontinente indiano: aqui, como em muitas outras partes do mundo, também há gestão do território e expansão urbana perto dos rios. “As autoridades devem evitar a construção de assentamentos em vias de drenagem natural”, destaca o responsável pela Caritas Paquistão.

Vatican News Service - LZ

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01 agosto 2021, 08:28