Logotipo do Sínodo sobre a sinodalidade 2021-2023: comunhão, participação e missão Logotipo do Sínodo sobre a sinodalidade 2021-2023: comunhão, participação e missão

Caminho sinodal. Dom Perego: uma ocasião para "regenerar a nossa fé"

O arcebispo explica que "o caminho sinodal que estamos vivendo parte deste duplo destino do Batismo dos cristãos: para que a comunhão possa ser testemunhada, a participação possa crescer e a missão possa ser fortalecida. Um Batismo que deve ser redescoberto, por vezes, através de um renovado itinerário de catequese, catecumenal". E afirma: "O Sínodo quer recolocar os batizados nas estradas do mundo, para que a graça recebida no Batismo, a de serem filhos e irmãos, possa chegar a todos os homens"

Vatican News

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"Que a memória do Batismo de Jesus, manifestação da Filiação divina, seja para nós a ocasião, neste caminho sinodal, para redescobrir nosso Batismo, quase um percurso catecumenal para regenerar nossa fé, mas também nossa responsabilidade na vida da Igreja." Este foi o desejo expresso no domingo, 9 de janeiro, pelo arcebispo de Ferrara-Comacchio, norte da Itália, dom Gian Carlo Perego, por ocasião da festa do Batismo do Senhor.

Em sua homilia, o arcebispo ressaltou que "o Batismo de Jesus é essencialmente uma revelação cristológica, mas com um duplo destino: a vida na Igreja e um novo estilo de vida cristã".

Sínodo quer recolocar os batizados nas estradas do mundo

O arcebispo italiano explicou que "o caminho sinodal que estamos vivendo parte deste duplo destino do Batismo dos cristãos: para que a comunhão possa ser testemunhada, a participação possa crescer e a missão possa ser fortalecida. Um Batismo que deve ser redescoberto, por vezes, através de um renovado itinerário de catequese, catecumenal".

O arcebispo acrescentou: "O Sínodo quer recolocar os batizados nas estradas do mundo, para que a graça recebida no Batismo, a de serem filhos e irmãos, possa chegar a todos os homens".

Caminho sinodal, "um tempo para recuperar" o "instinto da fé"

Para dom Perego, o caminho sinodal é "um tempo para recuperar" o "instinto da fé", "que - sublinhou - nasce do Batismo e está a serviço da comunhão, da participação e da missão da Igreja".

"Um 'sensus fidei' que se alimenta à luz da oração, da escuta da Palavra, da participação na Eucaristia, mas também cresce na vida sacramental e na vida social, no duplo amor a Deus e ao próximo", observou o arcebispo: "A inteligência da fé, sozinha, não é suficiente, se não unida à prática da fé, para alimentar o 'sensus fidei' e gerar ao seu redor comunhão, participação e missão".

(com Sir)

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12 janeiro 2022, 12:00