Católicos no Laos ganham igreja dedicada a catequista mártir
Júbilo entre a pequena comunidade católica do Laos pela inauguração da igreja dedicada ao primeiro mártir laosiano, de etnia Hmong, na aldeia de Ban Nam Gnam, distrito de Thulakhom, província de Vientiane. Trata-se do Beato Paulo Thoj Xyooj, jovem catequista assassinado junto com pe. Mario Borzaga OMI em 1960. Ambos foram beatificados em Vientiane em 11 de dezembro de 2016 juntamente com outros 15 mártires.
Conforme relatado à Agência Fides pelo missionário dos Oblatos de Maria Imaculada padre Angelo Pelis, que viveu muitos anos no pequeno país do Sudeste Asiático, o rito de inauguração e consagração da nova igreja foi presidido pelo Vigário Apostólico em Vientiane, cardeal Louis-Marie Ling Mangkhanekhoun, com a participação de numerosos sacerdotes e da pequena comunidade católica do Laos.
O novo local de culto representa um passo em frente para a pequena Igreja do Laos, que vive em um país com regime comunista. Em 29 de abril de 2018, a comunidade católica acolheu quatro novos sacerdotes, em uma solene Eucaristia celebrada na Catedral de St. Louis, em Takhek, no centro do Laos.
Um evento crucial para a vida da Igreja local foi justamente a celebração em 11 de dezembro de 2016, quando o cardeal filipino Orlando Quevedo, enviado especial do Papa Francisco a Vienciana, proclamou beatos os 17 novos mártires, entre missionários e leigos do Laos.
Os mártires foram reconhecidos pelo Papa Francisco em 2015, em duas causas distintas de beatificação: a primeira é a do missionário italiano Mario Borzaga e do catequista Paolo Thoj Xyooj, que dá nome à nova igreja; a segunda diz respeito a ThaoTien, o primeiro sacerdote do Laos, e 14 companheiros.
O cristianismo é uma religião minoritária no Laos, uma nação predominantemente budista. Três Igrejas são reconhecidas no país: a Igreja Evangélica do Laos, a Igreja Adventista e a Igreja Católica Romana. Os católicos são cerca de 60 mil (1% da população em 6 milhões de habitantes), muitos dos quais são de etnia vietnamita, concentrados nos grandes centros urbanos e arredores ao longo do rio Mekong, nas regiões centro e sul do país, poucos eles são de minorias étnicas locais.
*Com Agência Fides
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