Catedral de Castanhal no Pará inaugura nova fase de instalação de mosaicos

Ricardo Gomes – Diocese de Campos

Evangelização através da arte. Na Diocese de Castanhal, Pará, a Catedral Santa Mãe de Deus recebeu a III Etapa de Instalação dos Mosaicos, obra do Ateliê Mosaico Amazonia e Comunhão. O trabalho reuniu a equipe de mosaicistas recém-chegada do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida onde estiveram a durante três meses. A equipe colaborou com os artistas do Centro Aletti de Roma, sob a coordenação do padre Marko Rupnik, e revestiram a Ala Norte do Santuário Nacional.

De volta a Castanhal realizaram o trabalho concluindo mais uma etapa. No domingo (30/01) o bispo Diocesano, dom Carlos Verzeletti realizou a bênção e inauguração do mosaico e recordou o inicio do projeto dos primeiros mosaicos inaugurados em setembro de 2017, obras realizadas pelo Centro Aletti de Roma, sob a coordenação do padre Marko Rupnik.

Catedral de Castanhal no Pará

“Estou muito feliz porque é um trabalho realizado por jovens da nossa diocese. Eles trabalharam com as próprias mãos, mostrando o talento que cada um possui e, como falou dom Carlos, ‘Castanhal tem artistas, pessoas capazes de construir obras de tamanha beleza’. É resultado de um trabalho feito em comunidade, com amor, porque são jovens que se gostam, e se querem bem, e que fazem isso como fruto daquilo que eles experimentam no dia-a-dia”, revela Erasmo.

Um sonho e a arte

“O atelier nasce do encontro de duas pessoas muito importantes para nós, o bispo dom Carlos Verzeletti e o padre Marko Ivan Rupnik, duas pessoas que nos fazem compreender todos os dias que a existência deste espaço é realmente a vontade de Deus, não um querer orgulhoso nosso, mas pelas experiências que nos têm proporcionado todos os dias entre nós e para com as comunidades que o Senhor tem colocado em nossa caminhada” Erasmo de Abreu – Coordenador do Ateliê de Mosaico Amazônia e Comunhão.

Catedral de Castanhal no Pará

Resultado de todo o processo de aprendizado nasceu em Roma no Centro Aletti, e Erasmo destaca pessoas que ajudaram nesta fase que o preparou a formar em Castanhal o AMACOM. Uma construção coletiva que reúne talentos para a arte. Do sonho de dom Carlos Vezelerti a realização com a parceria do padre Rupinik, que iniciou a realização.

“Aprendi mosaico no Centro Aletti, acompanhado pelo padre Rupnik e com cada um que compõe aquela comunidade, como a Manuela, Renata, etc. Lá não se começa o mosaico fazendo mosaico, mas quebrando pedras, conhecendo a característica de cada pedra, e ao mesmo tempo preparando material para os outros mosaicistas, uma atitude difícil para quem ainda não aprendeu o sentido do serviço, da comunidade, difícil para quem ainda não se libertou do seu “eu”. Vivemos isso todos os dias, o mosaico é sempre um serviço ao outro, é assim que o Cristo nos ensina, e é vivendo assim que podemos oferecer algo para a comunidade, temos dificuldade? Sim temos, mas é mais fácil afrontar quando estamos servindo o outro, porque perdoados e sabemos perdoar tantas coisas”, conta Erasno.