Ucrânia. Apelo do arcebispo Shevchuk: "que o diálogo e a diplomacia vençam a guerra"
Vatican News
"Que o diálogo e a diplomacia vençam a guerra!". Este é o apelo lançado da capital Kiev pelo chefe da Igreja greco-católica ucraniana, Sua Beatitude Sviatoslav Shevchuk, no quinto dia da guerra na Ucrânia e difundido à distância de poucas horas das conversações na fronteira ucraniana-bielo-russa entre as delegações de Kiev e Moscou.
Façamos tudo para deter esta agressão
"Gostaria de agradecer a todos aqueles que expressaram o desejo de ajudar a Ucrânia e que estão organizando ajudas de todos os tipos", diz o arcebispo. "Hoje, em particular, apelo a vocês: façamos tudo para deter esta agressão, para deter a guerra."
"Mesmo quando isso parece impossível, mesmo quando diplomatas, juristas e chefes de Estado dizem que isso é muito difícil, rezemos para que o Deus da paz nos dê a sabedoria de parar a agressão com o diálogo."
A diplomacia e o diálogo são a alternativa à guerra
"Porque sabemos que a diplomacia e o diálogo são a alternativa à guerra. E que sempre, no final da guerra, é preciso sentar-se à mesa de negociações." "Estamos no quinto dia da guerra sangrenta, desumana e cruel", diz Sua Beatitude. "Também vimos as atrocidades e o rosto desumano daqueles que nos matam".
Resistir com a oração
Referindo-se às ações do exército russo, o arcebispo Shevchuk denuncia aqueles que colocam "crianças e mulheres em tanques para fazer deles um escudo humano, para trazer morte e destruição ao coração, no seio da Ucrânia", e acrescenta:
"Mas nós resistimos. Resistimos em oração. Pelo nosso exército. Pela nossa pátria. Pelo nosso paciente, mas sofredor povo ucraniano, do qual, segundo a ONU, temos hoje quase quatrocentos mil refugiados. Em menos de cinco dias. Mas nós resistimos. Resistimos em oração."
Gratidão ao Papa Francisco
Sua Beatitude expressa novamente gratidão ao Santo Padre, que este domingo, do Palácio Apostólico, condenou novamente veementemente a guerra na Ucrânia. "Condenou firmemente aqueles que, ao iniciar uma guerra contra outras nações, estão lutando contra seu próprio povo. Sou grato ao Santo Padre por seu apoio, sua oração por nós e seu desejo de fazer todo o possível para parar esta guerra."
(com Sir)
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