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Arcebispo-mor de Kiev e chefe da Igreja greco-católica ucraniana, Sviatoslav Shevchuk Arcebispo-mor de Kiev e chefe da Igreja greco-católica ucraniana, Sviatoslav Shevchuk

Ucrânia. Dom Shevchuk: "estou na lista de pessoas a serem eliminadas"

Seu nome, assim como os de outros líderes religiosos, havia sido colocado na lista de pessoas a serem "eliminadas". "Descobrimos depois que na comunidade paroquial da catedral de Kiev se haviam infiltrado pessoas que constituíam um grupo de assalto pronto para atacar", afirma o chefe da Igreja greco-católica ucraniana. "Mas eu estou falando hoje de Kiev e é um milagre", diz dom Shevchuk. "Pode se ver que a força do povo ucraniano está se mostrando ser um milagre que surpreende o mundo", destaca

Vatican News

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Cidades completamente arrasadas, líderes religiosos colocados na lista de pessoas a serem mortas, infiltrados na catedral de Kiev prontos para atacar, valas comuns, deportações forçadas, pilhagens para transportar pessoas para fora das cidades a preços que chegam até a mil dólares por passagem.

É o "relato" dramático, às vezes apocalíptico, do arcebispo-mor de Kiev e chefe da Igreja greco-católica ucraniana, Sviatoslav Shevchuk, feito na tarde desta terça-feira, 29 de março, sobre a situação na Ucrânia ao participar em videoconferência, algumas vezes com a voz interrompida pelas lágrimas, de um encontro organizado pelo Pontifício Instituto Oriental.

Ninguém está preparado para a guerra, exceto quem a faz

É a primeira vez, desde o início do conflito na Ucrânia, que o arcebispo-mor fala em um evento público. "Ninguém está preparado para a guerra, exceto os criminosos que a preparam e a implementam." "Foi um choque", disse o arcebispo. "Mas estava claro que esta era uma invasão bem planejada."

Seu nome, assim como os de outros líderes religiosos, havia sido colocado na lista de pessoas a serem "eliminadas". "Descobrimos depois que na comunidade paroquial da catedral de Kiev se haviam infiltrado pessoas que constituíam um grupo de assalto pronto para atacar".

Dois terços dos habitantes já partiram da capital Kiev

Tinham se infiltrado no coral e nos grupos de jovens. "Eles tinham nomes, sobrenomes, endereços." Até a catedral tinha sido "marcada" por transreceptores para ser atacada por mísseis". "Mas eu estou falando hoje de Kiev e é um milagre", afirmou dom Shevchuk. "Pode se ver que a força do povo ucraniano está se mostrando ser um milagre que surpreende o mundo."

Esta terça-feira, o arcebispo encontrou o prefeito de Kiev. Resta um milhão de pessoas na cidade. Isso significa que dois terços dos habitantes já partiram. "Mais do que de pão - disse o prefeito a Sua Beatitude Shevchuk -, precisamos de palavras de conforto e de esperança que só a Igreja pode nos dar."

(com Sir)

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30 março 2022, 11:34