Arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer Arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer 

Dom Odilo Scherer: "A Misericórdia de Deus salva o mundo"

Dom Odilo: "Deus não veio combater a humanidade, nem veio combater o pecador. Jesus Cristo veio para estender a mão e convidar para entrar no caminho do Reino de Deus e assim encontrar vida, salvação e alegria".

Vatican News

Devotos do Sagrado Coração Misericordioso de Jesus estiveram reunidos no Santuário Sagrado Coração Misericordioso de Jesus, em Içara, Santa Catarina, para celebrar a Festa da Misericórdia que se realiza no segundo domingo da Páscoa, marcando o quinto aniversário do complexo religioso na comunidade de Morro Bonito.

O cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, nesta semana, presidiu uma das missas da festividade, manifestando as ações que vêm sendo realizada no Santuário desde que foi inaugurado, em 2017, e pelo crescente aumento de peregrinos.

Dom Odilo ainda lembra que a misericórdia salva o mundo. "Deus não veio combater a humanidade, nem veio combater o pecador. Jesus Cristo veio para estender a mão e convidar para entrar no caminho do Reino de Deus e assim encontrar vida, salvação e alegria", afirmou.

Domingo da Divina Misericórdia

O Domingo da Divina Misericórdia foi instituído no calendário litúrgico da Igreja no dia 30 de abril de 2000, pelo Papa João Paulo II, na missa de canonização de uma religiosa polonesa da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, Maria Faustina Kowalska, a Santa Faustina, apóstola da Divina Misericórdia. Desde o ano 2000, quando o Papa publicou o decreto, as comunidades e as paróquias de todo o mundo passaram a celebrar no segundo domingo da Páscoa a Festa da Divina Misericórdia.

Conforme consta, este era um desejo do próprio Jesus que fora revelado como um pedido especial a Santa Faustina Kowalska, em 1931, no período entre a Primeira e a Segunda Grande Guerra Mundial. Este domingo coincide com o Evangelho de João quando Jesus, no primeiro dia da semana, no dia de sua ressurreição aparece aos apóstolos e institui o sacramento da confissão (Jo 20,19-23).

Em seu diário, Santa Faustina escreveu: “Desejo que a Festa de Misericórdia seja um refúgio para todas as almas, especialmente para os pecadores. Neste dia estarão abertas as entranhas da minha Misericórdia. Derramarei um mar de graças nas almas que se aproximarem da fonte da minha Misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e castigos. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte de minha misericórdia” (Diário n. 699).

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25 abril 2022, 09:18