Corpo do Beato Acutis exposto de modo permanente em Assis
Benedetta Capelli – Vatican News
Quinze anos, uma vida cheia de atividades, uma fé madura, um amor sem limites por Jesus. No Beato Carlos Acutis encontramos o frenesi deste tempo, mas com uma perspectiva para a eternidade e não para as coisas do mundo. Talvez esteja nisso o seu fascínio e as respostas que muitos jovens encontram nele, conforme mostrado pelo interesse que demonstram e a peregrinação diante de seu túmulo que se encontra no Santuário da Espoliação em Assis.
Francisco e Carlos juntos
Na última quarta-feira (01/06), depois da missa da noite, o bispo de Assis, dom Domenico Sorrentino, reabriu o túmulo de Carlos Acutis, poucos dias após a inauguração da "porta de São Francisco", trazida à luz após 800 anos para permitir aos fiéis reviverem o gesto com o qual o Pobrezinho, no bispado, se despojou de todos os bens terrenos. "Os lugares de Francisco e o corpo do Beato Carlos", disse dom Sorrentino, "são caminhos para encontrar o Senhor. Suas imagens, colocadas na entrada do Santuário, apontam para Jesus".
A esperança do bispo é de que "essa consciência anime todos os peregrinos que forem ao Santuário, impelindo-os a se abrirem à luz do Evangelho e a fazerem uma profunda experiência de fé". Os restos mortais do Beato Acutis ficarão expostos de forma permanente.
Um farol de luz
Carlos Acutis foi beatificado em Assis em 10 de outubro de 2020 pelo cardeal Agostino Vallini, 14 anos após sua morte devido a uma leucemia fulminante. Em sua homilia, proferida diante de seus pais Antônia e Andrea, o cardeal lembrou o seu ser um "farol de luz" para muitos, mas também "um modelo de fortaleza, alheio a toda forma de estranheza, consciente de que para permanecer no amor de Jesus, é necessário viver o Evangelho concretamente, mesmo às custas de ir contra contracorrente".
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