Sacerdote sequestrado na Nigéria é libertado ileso
Vatican News
“É com o coração agradecido que anunciamos a libertação segura do nosso pároco. Rev. Pe. Peter Amodu. CSSp.”
Com esta declaração, o Secretariado da Diocese de Otukpo, na Nigéria, anunciou com alegria neste sábado a libertação do padre Amodu, sequestrado em 6 de julho de 2022, por volta das 15h, ao longo da rodovia Otukpo Ugbokolo, Estado de Benue. O sacerdote da Congregação do Espírito Santo (Espiritanos) não apresentava nenhum ferimento.
“Agradecemos sinceramente a todos os sacerdotes, religiosos, leigos e todas as pessoas de boa vontade que demonstraram forte solidariedade e ofereceram orações pela libertação rápida e segura de nosso irmão. Que o bom Deus o recompense sem medida”, diz a nota da diocese, recordando que “continuamos a recomendar ao Senhor a vida de outras numerosas pessoas que são mantidas em cativeiro por gangues criminosas em várias partes do país e que possam ser resgatadas de forma segura”.
“Rezamos para que, pela intercessão eficaz da Bem-Aventurada Virgem Maria, o Senhor preserve-nos de todo mal e restaure a sanidade ao nosso país Nigéria.”
O padre Amodu, que exerce seu ministério na Igreja do Espírito Santo em Eke-Olengbeche, é apenas mais um dos tantos sacerdotes que foram vítimas de sequestros ou tentativas de sequestros nos últimos dias em várias partes da Nigéria.
Entre estes está um missionário italiano, Luigi Brenna, missionário somasco de 64 anos (clérigos somascos regulares), que não foi levado pois desmaiou, induzindo os sequestradores a pensar que havia morrido.
Outros três sacerdotes sequestrados que foramrecentemente libertados: Pe. Emmanuel Silas, sequestrado em 4 de julho, em Zambina, no Estado de Kaduna, no nordeste do país, Pe. Peter Udo da Paróquia de São Patrício Uromi e o Pe. Philemon Oboh, do St. Joseph Retreat Center, Ugboha, na área do governo local de Esan, no Estado de Edo, no sul da Nigéria, sequestrado em 2 de julho.
A situação de segurança na Nigéria parece cada vez mais precária à luz do ataque e 6 de julho, contra a prisão de Kuje, nos arredores da capital federal Abuja, que levou à libertação de cerca de 440 detentos. O ataque foi reivindicado pela filial local do Estado Islâmico (Estado Islâmico na Província da África Ocidental ISWAP).
De um total de 879 presos que fugiram, disse o serviço penitenciário em um comunicado, 443 ainda estão foragidos. Na blitz, quatro detentos morreram e outros 16 ficaram feridos. Horas antes do ataque à prisão de Kuje, homens armados também emboscaram um destacamento de agentes de segurança do presidente Muhammadu Buhari, que não estava no comboio, perto de sua cidade natal no estado de Katsina.
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