Pe. Pedro Udo e Pe. Philemon Oboh foram sequestrados na Diocese de Uromi, na Nigéria Pe. Pedro Udo e Pe. Philemon Oboh foram sequestrados na Diocese de Uromi, na Nigéria 

Sobe para três número de sacerdotes sequestrados na Nigéria

O sequestro por resgate é agora um dos crimes mais em voga em várias cidades nigerianas: políticos, empresários, religiosos e qualquer pessoa com meios financeiros, incluindo crianças em idade escolar, filhos de famílias relativamente abastadas, são alvos fáceis para bandidos.
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Depois dos 2 sacerdotes sequestrados no último final de semana na Nigéria, chegou a notícia de um terceiro sequestro, desta vez no Estado de Kaduna, na área do governo local de Kauru. Trata-se do padre Emmanuel Silas, da Paróquia de São Carlos, Zambina, sequestrado na madrugada desta segunda-feira, 4 de julho.

O sequestro do Pe. Emmanuel foi confirmado pelo Chanceler da Diocese de Kafanchan, Pe. Okolo, dizendo que o sacerdote não se apresentou à Missa que celebraria na manhã de segunda-feira. Padre Okolo pediu para rezar pela libertação imediata do sacerdote sequestrado, afirmando que a comunidade católica usará todos os meios legais disponíveis para garantir sua libertação.

Este novo caso de sequestro soma-se ao desaparecimento do Pe. Peter Udo, da Paróquia de São Patrício, Uromi, e do Pe. Philemon Oboh, do Centro de Retiros St. Joseph, Ugboha, na área do governo local de Esan, Estado de Edo, sul da Nigéria.

De acordo com a polícia local, em 2 de julho os dois sacerdotes foram sequestrados e levados para um local desconhecido por alguns sequestradores que bloquearam seu carro na rodovia Benin-Auchi, entre as comunidades de Ehor e Iruekpen. Os padres voltavam de Benin City quando seu veículo foi bloqueado por bandidos que teriam disparado vários tiros para o ar para forçar o carro a parar.

 

A polícia diz que enviou policiais para a área "para conduzir uma busca bem coordenada" aos sequestradores e assim libertar os dois padres.

Há apenas uma semana, no Estado de Edo, outro sacerdote, Pe. Christopher Odia Ogedegbe, foi morto em uma tentativa de sequestro, enquanto se dirigia para celebrar a Missa em Auchi.

Outro sacerdote, Pe. Vitus Borogo foi morto em 25 de junho em sua fazenda em Kaduna, no noroeste da Nigéria. Em seu funeral, 700 sacerdotes protestaram pacificamente, pedindo maior segurança para eles e para todos os cidadãos nigerianos.

O sequestro por resgate é agora um dos crimes dominantes em várias cidades nigerianas: políticos, empresários, religiosos e qualquer pessoa com meios financeiros, incluindo crianças em idade escolar, filhos de famílias relativamente abastadas, são alvos fáceis para os bandidos.

*Com Agência Fides

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04 julho 2022, 11:02