Evangelho do domingo Evangelho do domingo 

Reflexão para o XIX Domingo do Tempo Comum

Também nós, colocando-nos a serviço do Reino, na partilha e na fraternidade, aguardamos a realização das promessas de libertação e de paz, mesmo que vez ou outra só vejamos fiapos da plenitude que virá.

Padre Cesar Augusto, SJ – Vatican News

A leitura do Livro da Sabedoria nos fala da sábia ação do Senhor na vida de Seu Povo.

Deus se colocou ao lado dos oprimidos. A ajuda e o apoio mútuos, realizados pelo povo, e também a partilha das alegrias e dos sofrimentos deram expressão concreta à solidariedade. Deus os libertou através da solidariedade. A solidariedade iluminou e ilumina a noite da libertação!

Ouça e compartilhe

O Evangelho, falando tanto em vigília, nos faz perguntar que seria vigilar? De acordo com ele, vigilar ou vigiar é sentir-se responsável pelo Reino e servir a Comunidade, em tudo aquilo que ela precisar e estiver dentro de nossos dons.

Perguntamo-nos também, vigiar para quê? E a resposta é clara: vigiar para que o Reino de Deus se relize. Esse Reino que é comparado a um banquete e a uma grande festa.

Portanto, nossa expectativa está dirigida à realização de algo maravilhoso. Preparamo-nos para a grande e eterna festa oferecida por Deus, através de nossos atos solidários e fraternos.

A segunda leitura, tirada da Carta aos Hebreus, nos apresenta dois modelos de vigilantes: Abraão e Sara. Para eles não existem absurdos. Eles foram modelos de fé em Deus. Apesar das aparentes contradições entre o que se passava na vida deles e o que Deus dizia, optaram por acreditar e confiar em Deus.

Abraão e Sara só tiveram um filho e não uma multidão como falava a promessa. Nem habitaram a terra prometida como lhes havia sido dito, mas viveram como peregrinos, morando em países estrangeiros.

Só setecentos anos mais tarde seus descendentes se estabeleceram na terra prometida.

Abraão e Sara só viram um pequeno sinal do que havia sido prometido e, no entanto, acreditaram.

Também nós, colocando-nos a serviço do Reino, na partilha e na fraternidade, aguardamos a realização das promessas de libertação e de paz, mesmo que vez ou outra só vejamos fiapos da plenitude que virá.

A fé sustenta a perseverança e esta dá expressão à fé.

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06 agosto 2022, 07:52