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Jovem relata as lições de fé da JMJ 2013 no Rio de Janeiro

Dez anos se passaram, mas as lições da JMJ 2013 continuam muito vivas na vida da Arqueóloga Beatriz Ferreira de Oliveira, da Paróquia São Sebastião, Aperibé (RJ) No Rio de Janeiro vivenciou a experiência de fe uma igreja jovem, que acolhe a juventude para revelar o amor de Deus.

Ricardo Gomes – Diocese de Campos

Mesmo que o Brasil estivesse vivendo um período de manifestações e instabilidade política, durante a jornada nós não sentíamos medo das manifestações, pois mesmo grupos de outros países se apoiavam diante de alguma situação de risco. Andar nas ruas, pegar ônibus e metrô lotados, e mesmo ficar em filas se tornaram tarefas cheias de emoção e alegria. Sempre havia alguém cantando, todos sorriam e o amor que nos une enquanto juventude católica era visível em todos os lugares da cidade. Viver a JMJ era pra mim uma ideia de como pode ser o Reino dos Céus, que Jesus tanto nos pediu para criar na terra.” Beatriz Ferreira de Oliveira – Paróquia São Sebastião – Aperibé - RJ

Beatriz
Beatriz

Dez anos após participar da JMJ 2013, no Rio de Janeiro, a Arqueóloga Beatriz Ferreira de Oliveira, está se preparando para ir para a JMJ 2013, em Lisboa para ser voluntária no maior encontro e mais importante evento da igreja. Emoção e alegria de estar na jornada e ajudar a organização a receber a juventude de todos os países doo mundo para   trocar experiências

“Este ano, dez anos depois da minha primeira JMJ, estarei novamente neste encontro, dessa vez como voluntária na JMJ Lisboa 2023. Não consigo descrever a alegria por poder participar e ao mesmo tempo ajudar a organizar este evento. Tudo é muito organizado e é possível notar o imenso carinho que o Comitê Organizador Local de Lisboa tem conosco. Lisboa nos espera, assim como Isabel que transbordou de alegria com a visita de Nossa Senhora, também já nos encontramos assim. E desta vez, o tema nos convida a repetir o gesto de Maria, que ao receber o anúncio do anjo levantou-se e partiu com pressa. Respondendo ao que nos convidava a JMJ Rio 2013 "Ide e fazei discípulos entre todas as nações" agora parto apressadamente para ajudar a construir mais uma JMJ. Há pressa no ar! Estamos a caminho!" - revela Beatriz.

Beatriz
Beatriz

Renovando esperança e reforçando a fé

Em 2013 eu participei pela primeira vez da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Um encontro de jovens mundial sempre me chamou atenção, e a disponibilidade do Papa se encontrar conosco sempre me mostrou que a Igreja tem cuidado com os jovens e que nós temos nosso lugar na igreja.”  Beatriz Ferreira de Oliveira – Paróquia São Sebastião – Aperibé - RJ

Depois de viver os dias da JMJ2013, Beatriz conclui que ninguém volta de uma jornada da mesma forma. Perceber a importância da Igreja acolher os jovens para renovar a alegria e esperanças. Recordações são muitas e para a jovem o importante é estar a caminho de uma nova humanidade, que aprenda viver a civilização do amor.

“Nós não somos mais as mesmas pessoas depois de viver uma Jornada Mundial da Juventude. E por isso eu sempre tive vontade de viver novamente essa experiência, de participar outra vez desse grande encontro que é com o Papa e é também com outros jovens, mas é principalmente o encontro com o Espírito Santo presente em todas essas pessoas”, conta.

Jovens de Aperibé
Jovens de Aperibé

Experimentar a grandeza da igreja e os testemunhos de fé e vida

De toda essa minha experiência como peregrina, sigo dizendo que o que mais me chamou atenção é a visibilidade da unidade da Igreja. Aprendemos na catequese que a Igreja é Una, Santa, Católica, Apostólica e Romana. Na Jornada isso se torna concreto. Uma ideia é a que há em todos os lugares da terra, a todo momento uma missa sendo celebrada em algum lugar. Outra, que só acontece nas Jornadas, é uma única missa ser celebrada por mais de 50 países ao mesmo tempo e todos se entenderem. Cada um participa na sua linguagem e todos se entendem de forma surpreendente. Isso é Pentecostes acontecendo novamente, quando para os discípulos também não importava mais o idioma ou nacionalidade, mas o Anúncio. Isso é a Igreja repetindo 2023 anos depois a primeira coisa que ela fez, lá no Cenáculo. Não é possível acontecer uma Jornada Mundial da Juventude sem a presença viva do Espírito Santo em todos os corações”, revela Beatriz.

Dos dias passados no Rio de Janeiro me lembro especialmente dos encontros com jovens de outros países que também iam para lá com as mesmas expectativas que eu. Já no aeroporto encontrávamos outros peregrinos e voluntários e, apesar de não falarmos o mesmo idioma, nos entendíamos pelos sorrisos e olhares porque tínhamos todos o mesmo sentimento”. Beatriz Ferreira de Oliveira – Paróquia São Sebastião – Aperibé - RJ

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31 julho 2023, 16:39