Busca

Cookie Policy
The portal Vatican News uses technical or similar cookies to make navigation easier and guarantee the use of the services. Furthermore, technical and analysis cookies from third parties may be used. If you want to know more click here. By closing this banner you consent to the use of cookies.
I AGREE
Protesto contra o Japão que começou a liberar água radioativa tratada da usina nuclear destruída de Fukushima no Oceano Pacífico, em Busan, Coreia do Sul, em 24 de agosto de 2023. REUTERS/Daewoung Kim Protesto contra o Japão que começou a liberar água radioativa tratada da usina nuclear destruída de Fukushima no Oceano Pacífico, em Busan, Coreia do Sul, em 24 de agosto de 2023. REUTERS/Daewoung Kim 

Despejo de água radioativa de Fukushima no mar gera protestos também na Coreia

Já em 2021, os bispos coreanos e japoneses haviam publicado uma declaração conjunta na qual se manifestavam contra o despejo de água da central de Fukushima no mar, indicando os bens a proteger: a saúde da humanidade e a vida da Criação.

O Japão começou a despejar mais de um milhão de toneladas de água radioativa no Oceano Pacífico proveniente da usina nuclear de Fukushima Daiichi, destruída no terremoto de março de 2011, informou a agência de notícias Kyodo.

A operadora da usina, Tokyo Electric Power, bombeou uma pequena quantidade de água da usina, dois dias depois que o governo japonês aprovou a operação., o que causou indignação nos países vizinhos e preocupação, especialmente entre os pescadores, que estão angustiados com o colapso da reputação e, portanto, do consumo, dos seus produtos.

 

O debate político que se desencadeou no país tem sido particularmente acirrado, com o governo do presidente Yoon Suk-yeol no centro de fortes críticas à aprovação dada em Tóquio. “Pretendemos responsabilizar o governo pelo não cumprimento dos seus deveres”, disse o líder do Partido Democrata, Lee Jae-myung, qualificando o plano do Japão de despejar água da central de Fukushima de “um ato de terror”.

O posicionamento dos bispos da Coreia do Sul

 

Dois órgãos eclesiais, a Comissão para o Meio Ambiente e Ecologia e a Comissão de Justiça e Paz, dentro da Conferência Episcopal Católica da Coreia do Sul, juntamente com 42 outras organizações diocesanas de todo o país, reafirmaram a sua firme oposição à escolha do governo japonês em autorizar o despejo de água tratada radioativa no mar.

Em uma declaração conjunta publicada no final de junho é expressa “extrema preocupação”, visto que a decisão é tomada apesar da opinião contrária de grupos ambientalistas, cientistas e comunidades de pescadores. Com base nas convicções de alguns cientistas e acadêmicos, os grupos católicos rejeitam a afirmação do governo japonês segundo a qual “a contaminação causada pelo vazamento radioativo está se acalmando e a área de Fukushima é segura”.

 

O comunicado cita um documento intitulado “Relatório de Análise sobre Contaminação Radioativa de Produtos Agrícolas e Pecuários Japoneses”, divulgado pelo Centro de Monitoramento de Radiação Cidadã e pela Federação Coreana para Movimentos Ambientais em abril de 2023. O relatório encontrou uma ampla gama de contaminações radioativas em produtos alimentícios: 5,3% de produtos marinhos, 21,1% de produtos agrícolas e 2,6% de produtos de origem animal. Estes dados, afirma-se, levam à adoção de um princípio de prudência e cautela para com a saúde humana e para com o ecossistema, que ainda necessita de ser aplicado.

"Terrorismo nuclear"

 

Já em 2021, os bispos coreanos e japoneses publicaram uma declaração conjunta na qual se manifestavam contra o despejo de água da central de Fukushima no mar, indicando os bens a proteger: a saúde da humanidade e a vida da Criação.

Grupos ambientalistas, conselhos estudantis, organizações da sociedade civil manifestaram-se no Japão e especialmente na Coreia do Sul, onde a Federação Coreana para Movimentos Ambientalistas denunciou a medida de Tóquio que "ameaça os produtos da pesca e põe em risco a segurança dos países do Pacífico".

Nos últimos dias, a Federação promoveu marchas de rua e manifestações noturnas silenciosas, à luz de velas, com uma marcha pacífica em direção ao gabinete presidencial, afirmando que “o Japão está provocando uma calamidade irreversível para a Coreia do Sul e os países do Pacífico”, e definindo o despejo no mar da água de Fukushima como "um ato lento e silencioso de terrorismo nuclear".

*Com Agência Fides

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

24 agosto 2023, 12:58
<Ant
Fevereiro 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
2425262728  
Prox>
Março 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31