A Assembleia Sinodal: o caminho a seguir
Padre Modino – Regional Norte 1 da CNBB
Cada vez mais vozes estão enfatizando a importância dos onze meses que se passarão entre as duas sessões da Assembleia Sinodal, e esse caminho deve ser indicado nos dias que faltam para o encerramento da primeira sessão da Assembleia, e os sinais que indicarão o caminho a seguir devem ser o conteúdo fundamental do Documento Síntese.
Um primeiro esboço do Documento de Síntese, cujos detalhes finais foram acordados na reunião de terça-feira, 24 de outubro, foi preparado pela Comissão para o Relatório de Síntese, que inclui o Cardeal Mario Grech, Secretário Geral do Sínodo, o Padre Riccardo Battocchio, Secretário Especial, os eleitos pelas sete regiões: os Cardeais Ambongo, Aveline, Lacroix, os bispos, Azuaje, Mackinlay, Khairallah, o padre Davedassan; e os três membros por nomeação pontifícia: Cardeal Marengo, Irmã Patricia Murray e Padre Giuseppe Bonfrate.
Trabalho pessoal e trabalho nos Círculos Menores
Na Congregação Geral desta quarta-feira de manhã, após a oração de abertura e um momento de meditação, o esboço do Relatório Síntese será apresentado pelo Relator Geral, Cardeal Hollerich, e os membros da Assembleia Sinodal terão tempo para leitura pessoal e oração. Após esse trabalho individual, na Congregação Geral, na tarde de quarta-feira, os membros da Assembleia Sinodal terão a oportunidade de fazer intervenções livres sobre o esboço do Relatório Síntese.
Na quinta-feira de manhã, o trabalho será feito em círculos menores, que trabalharão no esboço do Relatório de Síntese, que será entregue à Secretaria. À tarde, serão coletadas propostas sobre os métodos e as etapas da próxima fase do processo sinodal, antes da segunda sessão. Com as contribuições de quarta e quinta-feira, na sexta-feira a comissão acima mencionada elaborará a versão final do Documento de Síntese, que será lido na Assembleia Sinodal no sábado de manhã, para ser votado ponto a ponto no sábado à tarde, concluindo assim o trabalho da primeira sessão, que será encerrada no domingo de manhã com uma missa.
Trazendo de volta o que foi experimentado e retomando os passos já dados
Deve-se enfatizar que este é um trabalho de grande importância para o processo sinodal. Não nos esqueçamos de que a grande maioria dos membros da Assembleia Sinodal está lá representando as conferências episcopais e as sete regiões nas quais a Etapa Continental foi dividida, juntamente com os membros de nomeação pontifícia e aqueles que participam em virtude de seu cargo na Cúria Romana. Quando alguém é um representante, ele tem a obrigação moral de trazer de volta o que foi vivido por aqueles que ele representa, mas também de retomar os passos dados.
Isso significa ser uma Igreja sinodal, caminhar junto, escutar, dialogar, discernir em comunidade. Uma tarefa coletiva que será mais rica quando o leque de participação for ampliado. Antes da primeira sessão, muitas pessoas participaram de um trabalho que deu frutos. Agora é hora de concretizar, de encontrar a melhor maneira de decidir para onde ir daqui para frente.
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