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CNBB: apresentado em Aparecida o hino do Jubileu 2025

O processo de gravação envolveu diferentes atores - crianças, adolescentes, jovens e adultos. Desde o Gustavo com 10 e o padre Weber, SVD, de 91.

Silvonei José – Vatican News - Aparecida

Foi apresentado nesta terça-feira no âmbito da 61ª Assembleia Geral dos bispos do Brasil, em Aparecida, o hino do Jubileu 2025 da igreja católica, versão em português do Brasil.

Conversando com o maestro Delphim Rezende Porto, da arquidiocese de São Paulo ele disse que o arranjo do Brasil tem uma peculiaridade: a introdução que na partitura original é feita pelo órgão, aqui, é feita por uma criança - o Gustavo Abdalla, de 10 anos, que é um talento da nossa igreja - cujo canto quer convidar todo o povo a entoar um canto novo de paz e esperança.

O processo de gravação envolveu diferentes atores - crianças, adolescentes, jovens e adultos. Desde o Gustavo com 10 e o padre Weber, SVD, de 91.

Nós ouvimos padre José Weber:

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É um hino que dialoga com a hermenêutica da música sacra cristã mas com renovada atitude pastoral, abarcando toda a assembleia com o coro e os instrumentos.  O arranjo brasileiro acrescentou  instrumentos de banda - trompetes, trombone - realidade tradicional dos rincões do nosso país.

Embora sejamos fiéis a partitura original, inculturamos o hino com o nosso jeito brasileiro de celebrar, com nossa alegria e festividade; é um registro solene mas muito vibrante, que deseja congregar as diferentes assembleias do nosso país.

Nós conveersamos com o maestro Delphim Rezende:

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Com a pandemia, muitos corais desapareceram; o gesto do papa Francisco de ter comissionado uma música para coro e povo, diz muito sobre a sua vontade de fazer novamente ressoarem as harmonias que somente a voz humana pode proporcionar. Com a voz das crianças unida à dos homens e mulheres mais experientes, temos um retrato diverso e promissor da Igreja.

O jubileu prevê peregrinações a Roma de artistas e corais na sua programação. É com a cultura dialogando com a fé que poderemos dar novo significado e rumo ao mundo pós COVID.

O registro brasileiro poderá também ser referência em outros países de língua portuguesa pois se desenvolveu a partir da tradução do Pe. Cartageno, sacerdote português que traduziu o hino italiano para o nosso vernáculo. Essa será uma oportunidade de estarmos em comunhão também  musical com os falantes de nossa língua.

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16 abril 2024, 16:03