Quito 2024: 25 mil fiéis de todo o mundo para viver a festa da Eucaristia no Equador
Andressa Collet - Vatican News
Uma mensagem em vídeo do Papa Francisco iniciou a missa de inauguração do 53º Congresso Eucarístico Internacional em Quito, no Equador, neste domingo (08/09). O evento dedicado à América Latina e ao valor da Eucaristia para a evangelização será realizado até 15 de setembro e também irá comemorar os 150 anos da primeira nação do mundo em se consagrar ao Sagrado Coração de Jesus.
O tema, de grande atualidade no mundo pelo sofrimento com guerras e violência, "Fraternidade para curar o mundo. 'Vocês são todos irmãos' (Mt 23,8)", foi aprofundado pelo Pontífice na mensagem, quando enfatizou que a fraternidade é “uma condição essencial para um mundo novo, um mundo mais justo, um mundo mais humano”. Ele explicou que “o sinal do Pão acende no Povo de Deus o desejo de fraternidade”. Segundo ele, “a fraternidade também deve ser proativa”, por isso convidou a recuperar “essa fraternidade radical com Deus e entre os homens”.
Cerca de 25 mil fiéis em Quito
A solene celebração eucarística foi presidida pelo arcebispo metropolitano de Quito e Primaz do Equador, dom Alfredo José Espinoza Mateus. Também participaram o representante do Papa Francisco, o delegado pontifício cardeal Baltazar Porras Cardozo, dezenas de bispos do exterior e do Equador, sacerdotes, diáconos, seminaristas, centenas de religiosos e religiosas e mais de 1.600 crianças que receberam a Primeira Comunhão. No total, cerca de 25 mil católicos, de delegações de todos os continentes, lotaram a esplanada do Parque Bicentenário para viver essa experiência de fé.
Para dom Espinoza Mateus, “Quito, a ‘Pequena Face de Deus’, como carinhosamente a chamamos, será um ponto de encontro de todos os continentes reunidos para refletir e viver o grande Mistério da Eucaristia”. Ele acrescentou que a Eucaristia “nos desafia a sermos verdadeiros construtores da fraternidade para ‘curar as feridas do mundo’ e nos compromete a sermos irmãos autênticos em meio a um mundo cheio de violência, morte, guerras; um mundo que divide, não um mundo que une; um mundo que transforma o homem em um inimigo e não em um irmão”.
Dirigindo-se às crianças que receberam a Primeira Comunhão, dom Espinoza Mateus falou da importância deste dia de celebração e lembrou das palavras do Papa Francisco: “a Primeira Comunhão é, acima de tudo, uma festa na qual celebramos que Jesus quis ficar sempre ao nosso lado e que nunca irá se separ de nós”.
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