Bahrein: milhares de fiéis no fechamento da Porta Santa em Awali
Vatican News
“Celebremos Santa Areta e seus Companheiros, celebremos a conclusão deste ano jubilar, mas acima de tudo celebremos Jesus, o Ressuscitado, que nos abre as portas do Paraíso revelando o amor de Deus Pai e nos infunde o Espírito Santo para vivermos agora como filhos de Deus”. Com essas palavras, o bispo Aldo Berardi, O.SS.T., Vigário Apostólico da Arábia do Norte, dirigiu-se aos milhares de fiéis reunidos na sexta-feira, 25 de outubro, para o encerramento do ano jubilar de Santa Areta e seus companheiros na Catedral de Nossa Senhora da Arábia, em Awali. Após o emocionante fechamento da Porta Santa, a longa procissão entrou na Catedral de Awali para a missa celebrada pelo Vigário Apostólico.
Vida e legado de Santa Areta
A conclusão do Jubileu Extraordinário de Santa Areta e Companheiros, inaugurado em outubro do ano passado, assinala outro marco significativo para a Igreja na Península Arábica. Foi uma das celebrações mais importantes do Vicariato para comemorar a presença dos cristãos do século V na Península Arábica. Essa importante ocasião marcou a conclusão de uma celebração de um ano dedicada à vida e ao legado de Santa Areta, venerada por seu profundo compromisso com a fé, celebrando sua vida, as virtudes e os ensinamentos.
Bênção para o Vicariato
“Este período jubilar tem sido uma bênção para o Vicariato, um verdadeiro momento de graça que tem visto numerosas peregrinações, milhares de pessoas passaram pelas duas portas santas do Vicariato, pedindo graças, indulgências, bênçãos. Fizeram uma verdadeira peregrinação até o fundo de seus corações com o desejo de se converter, de mudar, de seguir cada vez mais Jesus, que é Ele, a própria Porta”, observou Dom Berardi. Há um véu de tristeza no fechamento da Porta Santa, mas Jesus é a Porta porque Ele é a vida”.
Gratidão ao Santo Padre
A Igreja na Península Arábica expressou profunda gratidão ao Santo Padre por ter proclamado esse Jubileu extraordinário, que revigorou o espírito missionário da Igreja e proporcionou uma oportunidade de se reconectar com suas antigas raízes cristãs. “Esse jubileu foi uma bênção para entendermos que em nossa terra, aqui na Península Arábica, fazemos parte da história dessa comunidade e estamos seguindo os passos dos primeiros cristãos, sempre respeitando suas tradições e crenças”, disse o bispo Berardi. Foi uma oportunidade para descobrirmos nossa vocação especial de dar testemunho da verdade de nossa fé. Muitas vezes não podemos nos expressar, mas podemos viver e agir de acordo com nossa fé. É fundamental que vivamos nossa fé todos os dias. Todos os dias devo escolher a bondade, o amor, a honestidade. Sou sempre um filho de Deus e diariamente devo demonstrar que sou um crente”.
Testemunhas de Deus e da sua beleza
Para concluir, o Vigário Apostólico acrescentou: “Descobrimos que ser mártir significa ser testemunha, como os mártires de Najran, que não negaram Jesus, que é muito mais do que um santo, um profeta, o filho de Deus. Recebemos essa revelação em sua Ressurreição. O fato de estarmos reunidos aqui hoje mostra que podemos conseguir tudo com o amor de Deus que muda nossos corações. Somos o povo de Deus graças ao seu sacrifício na Cruz e de sua Ressurreição”. Dom Berardi exortou os fiéis a serem testemunhas de Deus e da sua beleza em suas famílias, locais de trabalho e na vida diária. Ele recordou também os muitos mártires de hoje, as muitas pessoas que vivem em sofrimento.
Fonte: Agência Fides
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