Filha e marido de Asia Bibi com o Papa Francisco no sábado
Emanuela Campanile e Debora Donnini - Cidade do Vaticano
“A mãe está bem, aguardamos a sua libertação e pedimos ao Papa para rezar por nós”.
Palavras da filha menor de Asia Bibi - a paquistanesa cristã na prisão há 9 anos acusada de blasfêmia – e que nesta quinta-feira participou em Roma de um encontro organizado pela Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) em vista do evento do próximo sábado, quando o Coliseu será iluminado de vermelho para recordar o sangue dos mártires cristãos em todo o mundo.
No mesmo dia, contemporaneamente, também serão iluminadas a Catedral maronita de São Elias, em Aleppo (Síria) e a Igreja de São Paulo em Mosul (Iraque).
A jovem, ao lado de seu pai e marido de Asia Bibi, e Rebecca Bitrus, cristã nigeriana que por 2 anos ficou prisioneira do grupo terrorista Boko Haram, serão recebidos pelo Papa Francisco no sábado, anteciparam eles no encontro.
No encontro desta tarde, também pronunciou-se a jovem nigeriana de 28 anos, refém do Boko Haram: “Nunca deixei de ter confiança em Deus”, afirmou.
Tendo sido engravidada por um dos terroristas, levou o filho consigo na fuga, conseguindo encontrar posteriormente o seu marido.
No Coliseu, no sábado, também estarão o cardeal Mauro Piacenza, presidente internacional da Ajuda à Igreja que Sofre, Dom Nunzio Galantino, secretário geral da Conferência Episcopal Italiana e Antonio Tajani, presidente do Parlamento Europeu.
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