Coreia: tem início uma nova história
Cidade do Vaticano
Enquanto os líderes da Coreia do Norte e do Sul se encontravam, os católicos das diversas dioceses se reuniram em oração, invocando a bênção de Deus e o bom êxito do encontro.
“É nosso desejo sincero que a partir de agora se inaugure um diálogo a longo prazo. O diálogo pode abrir as portas à paz, à prosperidade e à reconciliação na região”, afirmou à Agência Fides o padre Ho Chang J M, sacerdote coreano.
Encontro histórico
Até poucos meses atrás, eram os mísseis norte-coreanos a atravessar a fronteira com o Sul. Mas desta vez foi o Kim Jong-un a cruzar o paralelo 38, acolhido pelo presidente sul-coreano Moon Jae-in no vilarejo de Panmunjom, zona desmilitarizada onde foi assinada a trégua da guerra entre os dois países em 1953.
Tratou-se do terceiro encontro do gênero, mas o primeiro na Coreia do Sul. Kim Jong-un, de fato, se tornou o primeiro líder norte-coreano a cruzar o confim em 65 anos.
“O coração bate forte”, afimou Kim. “Atravessar a fronteira foi uma decisão corajosa”, respondeu Moon.
O vértice se concentrou sobre o “início de uma nova história”, com a possível renúncia do Norte às armas nucleares. No início de junho, está previsto um encontro também com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Papa Francisco
O Papa Francisco havia lançado na última quarta-feira um veemente apelo em vista do encontro desta sexta-feira, assegurando sua oração e o apoio da Santa Sé.
“A Santa Sé acompanha, apoia e encoraja toda iniciativa útil e sincera para construir um futuro melhor, no signo do encontro e da amizade entre os povos. A todos que têm responsabilidades políticas diretas, peço que tenham a coragem da esperança, fazendo-se ‘artífices’ da paz, enquanto os exorto a prosseguir com confiança o caminho empreendido pelo bem de todos”, disse o Papa na Audiência Geral.
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