“A Língua e Cultura Portuguesa são a matriz identitária da CPLP"
Domingo Pinto - Lisboa
A proposta da criação de um “Mercado Comum das Artes, da Cultura e das Indústrias Criativas” marcou a sessão solene comemorativa do Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que decorreu na sede da organização em Lisboa.
Uma sessão presidida pelo Secretário Executivo da CPLP, embaixador Francisco Ribeiro Telles, este ano sob o lema «A cultura e a aproximação dos povos da CPLP: realidades, desafios e perspetivas futuras».
O diplomata português sublinhou que “a força da CPLP reside na diversidade dos países que a compõem”, e disse que “a utilização da língua portuguesa não é homogénea” e por isso mesmo, “exige estratégias de promoção do «português» ajustadas às realidades locais”.
“A língua portuguesa e a cultura são a nossa matriz identitária que estiveram na génese da criação da CPLP”, disse o SE da CPLP, que considerou ainda essencial “valorizar a promoção da língua portuguesa junto das nossas diásporas e incentivar a divulgação da língua portuguesa em países terceiros, ou seja, ensinar o «português» como língua estrangeira”.
Nesta sessão solene interveio também o Representante da Presidência pro tempore da CPLP, o embaixador cabo-verdiano Eurico Monteiro, que lembrou o “vasto legado histórico e cultural” que une os povos da CPLP.
O diplomata disse que “a relevância da cultura e da língua está patente na presidência que Cabo Verde atribui ao tema”, e defendeu a necessidade de eliminar “barreiras para a circulação de autores, de artistas e das suas obras”.
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