Presídio de Altamira: 57 mortos em rebelião
Altamira
Um porta-voz do sistema penitenciário local informou sobre "confrontos entre membros de facções rivais" e sobre dois guardas que foram feitos reféns e depois libertados.
Segundo a Susipe, a Superintendência dos Serviços Penitenciários do Estado, a revolta interna, que durou pelo menos 5 horas, eclodiu por volta das 7 da manhã, quando os detentos do bloco A, onde alguns membros de uma organização criminosa estão sob custódia, invadiram o lado vizinho onde se encontram presos membros de um grupo rival.
Depois do assalto, bloquearam as entradas e incendiaram o local. O fumo invadiu as celas e alguns prisioneiros morreram por asfixia.
A unidade prisional de Altamira tem capacidade para 200 reclusos, mas alberga atualmente 311 prisioneiros. Este é um dos maiores massacres em presídios em 2019. Em maio, 55 presos foram mortos em quatro diferentes presídios de Manaus, no coração do Estado do Amazonas. Em 3 de janeiro de 2017, 33 presos morreram na maior prisão de Roraima, Estado do Norte do país, na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), em Boa Vista. Também naquela ocasião, a maioria das vítimas foi decapitada.
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