Rimini: Papa e presidente da Itália exortam experiência da fé e fraternidade para a reconstrução
Andressa Collet - Vatican News
Nesta quarta-feira (19), segundo dia da edição especial on-line do “Encontro para a amizade entre os povos”, na cidade de Rimini, na Itália, o espaço se abre para analisar as novas modalidades de trabalho oriundas com a pandemia, isto é, o smart working. A discussão vai abordar as consequências deixadas pelas novas relações de trabalho e as possíveis mudanças na organização dos empregos e das empresas.
Em outro momento, a questão sanitária volta a ser analisada com o atual cenário decorrente da pandemia que registra uma drástica diminuição do acesso dos pacientes aos hospitais e à medicina especializada. O impacto da falta de tratamento nos pacientes, mas também o papel das empresas farmacêuticas e como andam as pesquisas da vacina contra a Covid-19 também são temas a serem discutidos por expoentes do mundo científico, médico e farmacêutico.
As mensagens do Papa e de Mattarella
A green economy, os desafios do sistema democrático dos países, a o conceito de on-life e, ainda nesta quarta-feira (19), a participação do professor Joseph Weiler, da NYU Law School e do Center for European Studies at Harvard, que volta ao encontro de Rimini com as suas reflexões ligadas aos temas da justiça e da liberdade, além da leitura da Bíblia e de aprofundar o judaísmo. A introdução será feita por Bernhard Scholz, presidente da Fundação “Encontro para a amizade entre os povos”, que inclusive comentou as duas mensagens recebidas por ocasião do evento, pelo próprio Papa Francisco e pelo presidente da Itália, Sergio Mattarella:
“As palavras do Papa e do presidente Mattarella, em sintonia, captam o significado profundo desta edição especial. Somos gratos ao Papa e ao presidente pela leitura do título do encontro, um convite para redescobrir a maravilha e a gratidão como forças vitais de uma reconstrução a serviço de todos.”
O Papa Francisco, em mensagem enviada através do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, afirmou que, diante das questões levantadas pela pandemia, descobrir a experiência da beleza de Deus poderia ser a maior contribuição dos cristãos para sustentar a esperança dos homens:
Já o presidente italiano, afirmou que o evento é uma oportunidade para aumentar “o patrimônio cultural e as possibilidades de confronto no país e irão representar para as muitas comunidades de referência um momento importante de fraternidade e de crescimento”.
Meeting de Rimini é seguido nos 5 continentes
O encontro de Rimini, que se estende até domingo (23), pretende compartilhar as grandes perguntas existenciais que surgiram durante os meses da pandemia, além de abordar as questões decisivas para o futuro da vida social, da educação, da economia e do bem-estar, da Europa e da democracia. É o primeiro grande evento "misto", todo digital e em parte com a presença do público, após a fase aguda da pandemia, que está sendo seguido por 100 lugares organizados na Itália e muitos outros em mais de 25 países nos 5 continentes.
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