Manifestações para o Dia Mundial de Combate à Aids Manifestações para o Dia Mundial de Combate à Aids 

Aids: pandemia global que ainda persiste quase 40 anos após seu surgimento

O tema do Dia Mundial de Combate à Aids é “Solidariedade global, responsabilidade compartilhada”. O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que resposta ao HIV tem muito a ensinar na luta contra a Covid-19.

Vatican News

A ONU recorda neste Dia Mundial de Combate à Aids, celebrado nesta terça-feira (1º/12), que esta data lembra a necessidade de manter o foco numa pandemia global que ainda persiste quase 40 anos após seu surgimento.

Em 2020, o tema do Dia Mundial da AIDS é “Solidariedade global, responsabilidade compartilhada”. Este ano, a atenção do mundo está focada na Covid-19 e como as pandemias afetam vidas e meios de subsistência.

Em um novo relatório, o Programa Conjunto da ONU sobre HIV/Aids, Unaids, faz um apelo aos países para que façam muito mais investimentos nas respostas globais à pandemia e adotem um novo conjunto de metas ambiciosas.

Se essas metas forem cumpridas, o mundo estará de volta no caminho para acabar com a Aids como uma ameaça à saúde pública até 2030.

Os serviços de HIV foram prejudicados e há indícios de que as restrições relacionadas à Covid-19 estão tendo um impacto desproporcionado em  nossas comunidades mais vulneráveis Atualmente, 38 milhões de pessoas vivem com o vírus da Aids.

Secretário-geral

Em mensagem sobre a data, o secretário-geral da ONU, António Guterres, lembra que “apesar dos sucessos significativos, a emergência da Aids ainda não acabou”.

O HIV ainda infecta 1 milhão e 700 mil pessoas a cada ano e mata cerca de 690 mil. E desigualdades significam que aqueles que são menos capazes de defender seus direitos ainda são os mais afetados.

António Guterres afirma que “a Covid-19 tem sido uma chamada de atenção para o mundo”, mostrando que “desigualdades na saúde afetam a todos” e “ninguém está seguro a menos que todos estejam seguros.”

Segundo o secretário-geral, a resposta ao HIV tem muito a ensinar no combate à Covid-19. A Comunidade internacional sabe, por exemplo, que é preciso eliminar o estigma e a discriminação, colocar as pessoas no centro da resposta e fundamentar as respostas em direitos humanos e abordagens sensíveis ao gênero.

Igualdade

Guterres diz que “a riqueza não deve determinar se as pessoas recebem os cuidados de saúde de que precisam” e a vacina contra o novo coronavírus e os tratamentos para o HIV precisam “ser acessíveis e disponíveis para todos, em todos os lugares.”

O chefe da ONU termina lembrando que a saúde é um direito humano e a cobertura universal de saúde deve ser uma prioridade.

Neste dia mundial, Guterres pede que o mundo reconheça que “para superar a Covid-19 e acabar com a Aids, o mundo deve ser solidário e compartilhar responsabilidades”.

Fonte: ONU News

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01 dezembro 2020, 15:35