Equador. Iniciadas as mesas de diálogo: Conferência episcopal fiadora do processo
Vatican News
A Conferência Episcopal do Equador (CEE) anunciou a conclusão, na tarde de segunda-feira, 18 de julho, da mesa de diálogo número 2, denominada "Banco público e privado". "Foram quatro dias marcados por uma escuta intensa, um alto nível técnico e um claro desejo de encontrar soluções que beneficiarão todo o país", afirma o comunicado da Secretaria Geral da Conferência Episcopal do Equador.
CEE: que o processo de diálogo possa trazer bons resultados
Participaram representantes das principais organizações do setor e das três associações de comunidades indígenas, que comunicarão ao país os frutos desses dias de trabalho conjunto.
A Conferência episcopal, citando o Papa Francisco sobre a importância do debate no qual todos têm o direito de intervir para evitar fechar-se sobre seus próprios interesses particulares (ver Fratelli tutti, 203), agradece a todos aqueles que trouxeram "sua experiência, seu profissionalismo, seu testemunho, sua responsabilidade e sua humanidade" para que este processo de diálogo possa trazer bons resultados, sobretudo para aqueles que precisam da solidariedade de todos.
As duas primeiras mesas de diálogo iniciadas em 13 de julho
"Sem dúvida, o trabalho continua", conclui o comunicado, expressando a esperança de que quando as questões sobre as quais há desacordo forem abordadas, se possa contar com este trabalho comum.
Em 13 de julho, as duas primeiras mesas de diálogo entre o governo nacional e as três principais organizações indígenas: Confederación de Nacionalidades Indígenas del Ecuador (Conaie), Confederación Nacional de Organizaciones Campesinas, Indígenas y Negras (Fenocin), Consejo de Pueblos y Organizaciones Indígenas Evangélicos del Ecuador (Feine), foram criadas na sede da Conferência Episcopal.
Conferência Episcopal, garantidora do processo de escuta
Estas mesas de diálogo, com a participação de delegados das diferentes partes, tinham a tarefa de analisar estas questões: os subsídios para combustível e os créditos com o Banco público privado.
A Conferência Episcopal do Equador, como garante deste processo, que foi alcançado no final de um período de greves, protestos e manifestações antigovernamentais que levaram à violência com mortes e ferimentos, disponibilizou suas infraestruturas e coordenou a logística necessária para o bom êxito deste processo de escuta, reflexão e tomada de decisões.
(com Fides)
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