Japão: ex-primeiro-ministro Shinzo Abe é morto em atentado
Andrea De Angelis e Marco Guerra - Vatican News
O ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe não conseguiu sobreviver: ele morreu nesta sexta-feira (8) após ter sido baleado durante um ato de campanha eleitoral na região de Nara, oeste do Japão. "Segundo um alto funcionário do Partido Liberal Democrático, o ex-primeiro-ministro Abe morreu no hospital da cidade de Kashihara, região de Nara, onde estava recebendo tratamento médico", disse o canal público de rádio do país Nhk. Foi o primeiro a dar a notícia, imediatamente divulgado pelas principais agências internacionais.
Abe foi atingido por dois tiros, disparados com três segundos de intervalo um do outro. O ex-primeiro-ministro estava fazendo um discurso de apoio a um candidato do Partido Liberal Democrático em vista das eleições de domingo, quando se ouviu o barulho dos disparos.
Um homem foi preso
Abe não mostrava sinais vitais imediatamente após ter sido baleado nas costas, noticiou a mídia local. Após chegar ao hospital com parada cardiorrespiratória, foi feita uma tentativa desesperada de salvar a sua vida.
O líder japonês foi morto a tiros enquanto estava em pé em um pequeno pódio, enquanto falava em público, no meio da rua. Um homem de 40 anos, que escondia a arma em uma lente de câmera fotográfica, foi preso, como se vê em uma foto publicada pela mídia japonesa. Trata-se de um homem usando uma máscara, calças verdes escuras, em um bolso uma garrafa de água e depois a arma, pendurada em seu pescoço como se fosse parte de uma câmera. Outras fotos mostram Abe no chão, com manchas de sangue em sua camisa branca, perto do pescoço. O governo japonês confirmou o ataque, que ocorreu às 11h30, hora local (4h30 no Vaticano), dando a notícia da prisão de um homem.
Líder do governo do Japão por 10 anos
O país está em estado de choque: Abe, 67 anos, líder japonês que ficou mais tempo no cargo, tendo ocupado a posição em 2006 por um ano e novamente de 2012 a 2020. As mensagens de condolências, vindas de todos os continentes, multiplicam-se após a notícia da morte de Abe.
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