Colômbia: orações pela paz e reconciliação, atos simbólicos de rejeição à violência
Vatican News
"Nenhum motivo justifica a violência e suas consequências nos povos, instituições e famílias": é o que reafirma o "comunicado à opinião pública e aos homens de boa vontade" da diocese colombiana de Apartadó, no noroeste de Antioquia, em união com as outras Igrejas cristãs e as forças vivas da sociedade civil em Urabá Darién: as organizações de comerciantes, empresários, sindicatos e transportadores, entre outros.
Na declaração assinada pelo bispo da Diocese de Apartadó, dom Hugo Alberto Torres Marín, o "assassinato de jovens indefesos que transcorriam dias de descanso com suas famílias, ataques a delegacias de polícia e o posterior fechamento de escolas e serviços públicos" são rechaçados.
Apelo aos responsáveis pelas violências
A degradação do conflito, cujos atos têm um impacto negativo na vida social, espiritual, profissional e econômica, também é repudiada. O bispo expressa sua proximidade e condolências aos familiares dos policiais e militares assassinados, assim como às instituições às quais pertenciam e à população, assegurando-lhes suas orações por toda a comunidade, para que o Senhor lhes conceda força nestes momentos de angústia e "não nos permita perder a esperança".
"Exortamos os grupos e as pessoas que estão causando esta imensa dor à região e ao país - escreve dom Torres Marín -, a humanizar o conflito, cessando estas ações e utilizando alternativas que respeitem a vida e o cuidado com o tecido social, permitindo-lhes alcançar seus objetivos."
Ato simbólico de rejeição à violência armada
Por fim, o bispo pede que, antes da tomada de posse do novo Presidente, se reze pela paz e reconciliação em cada igreja da região e em cada cidade um ato simbólico de rejeição à violência armada, de solidariedade com as famílias que perderam seus filhos, e "como expressão da Colômbia queremos construir juntos".
Segundo as autoridades, ataques terroristas contra o Estado em Antioquia ocorreram em Apartadó, Ituango, Ebéjico, Necoclí, Peque, Uramita, Chigorodó, Turbo, Carepa, Santa Fe de Antioquia e Cañasgordas. Como resultado desses atos, 27 membros das forças de segurança foram mortos e mais de 40 foram feridos por tiros e detonação de dispositivos explosivos.
(com Fides)
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